O mundo muda, a Madeira não. O mundo vai para outra bitola, a Madeira continua sem bitola: mérito. Enquanto os madeirenses vivem na realidade virtual, aumentada e de superlativos, medida e liderança do Universo, muitos nem percebem porque bocejam de tanto bem estar e se dedicam aos fait divers. O mundo anda aos pulos e esperemos que, no meio de tantos desafios climáticos, económicos e de pobreza, pule e avance.
Aqueles que não lêem nas entrelinhas, nem vêem o quadro todo, acham que o Correio da Madeira é algo desprezível para proteção da realidade virtual que desejam porque, no fundo, para quem estiver atento, toda a autocracia, ditadura, monopólio, sectarismo, esquema de emprego e de concursos é aceitável desde que a equação depare um dinheirinho para si (a sua venda), preparando mais duas décadas do poder instalado na matrix dos oligarcas. Os jornalistas estão a virar a chave na fechadura da informação, a que importa, para chegar lúcidos a eleições. Desprezar o CM tem efeitos secundários.
Nas últimas horas, a Google reviu a sua posição em relação à guerra na Ucrânia, só porque estava do lado errado da história, por omissão. Depois de muito perseguir, castigar e se tornar ditadura sem rosto a quem estava lúcido. Como vêem o anonimato não é um acaso. A Google teve influência direta para que os crimes de guerra não chegassem mais rapidamente ao conhecimento público e, porque a comunicação social internacional percebeu que quem traz do terreno a informação era conferível por fotos datadas de satélite, tudo mudou. Uma parte daqueles que fizeram informação alternativa mas verdadeira, de onde muitas vezes se suportaram televisões (sempre em consulta e não assumindo) agora passaram a ser a notícia de sua fonte. Está aqui o filão. Mais de um mês depois acordaram.
Temos dito que a internet vai mudar e a Google percebeu que o know how, base do seu negócio, estava a fugir. Também percebeu com a Rússia que nada na rede estava a passar por si. Os dois gigantes, um da Internet e outro dos Hackers, estavam ultrapassados mas sempre cheios de si. A Google ofendeu e perseguiu quem esteve ligado à informação que não era fake news, era gente como nós, de telemóvel em riste, a chegar onde nenhum jornalista se atreveu! Aqui nasce, ao longo de um mês, a noção dos vícios estúpidos de muitos ditadores da Internet em avaliar negativamente a verdade, preferindo um mundo cor-de-rosa para os seus negócios, de gente anestesiada nos likes fúteis. A Google só agora muda porque está a perder, porque a guerra alterou a matrix e o negócio irá a pique se continuar a insistir que instrumentalização da rede em seu favor económico. Na Internet também há um David e Golias ou uma Rússia e Ucrânia, parece que o tempo é dos "pequenos".
É tarde Google, magoaram muita gente e estiveram cegos. É tarde. A nova ordem mundial não vai permitir que poderosos ditadores ditem a realidade que querem e lhes convém para os negócios. Até porque, desde os lugares de decisão, dos eleitos pelo povo, também perceberam onde tiveram de se socorrer para chegar a mais informação fidedigna e não censurada por objetivos comerciais. A Internet vive de gente real! E os nus em arte não são pornografia!
Graças a Deus que a Madeira vive num avanço civilizacional e social, esquecendo claro... o noticioso oficial do Povo Superior. Era bom acordar. O CM sempre disse que é "do Povo para o Povo", anónimos desejam o bem da terra e não um tacho. É o povo anónimo que sustenta a plataforma e não permitidos qualquer tentativa de menorizar. A opinião deve ser livre! Sem egos nem publicitando intenções sectárias ou pessoais. Cabe a esse povo olhar ao que se passa com a Google e perceber quando for deixado o que acontece.
Alguns chega-lhes manter o poder a outros a pobreza assistida. Ambos estão hipnotizados.
Correio da Madeira
