A Páscoa Laranja


H oje é o dia de Páscoa, o dia em que se comemora a ressurreição de Cristo. Reza a tradição cristã que o dia seja festejado com cabrito ou borrego assado, mas como os tempos estão maus, muitos de nós irão se contentar com milho cozido molhado no “molho vilhão”. É a crise!

Por ser um dia perigoso para os ovinos, o rebanho laranja anda escondido pois estranhamente há mais de quatro dias que não há notícias agropecuárias deste Governo Regional. Os lobos da alcateia que guarda o rebanho laranja foram todos de férias?

É que isto de governar para gente submissa é cansativo e dá muito trabalho. Pela notada e estranha ausência suspeita-se que o rebanho laranja não seguiu os conselhos da ARAE e apanharam com a malvada salmonela dos ovos Kinder. Se foi isso, as melhoras!

Na verdade, enquanto o orçamento do Estado Português não for aprovado, não há dinheiro do António Costa para o habitual folclore político a que este governo já nos habituo. E por falar em folclore um pequeno reparo para a entrevista de D. Nuno Brás em que este alerta para o risco do Cristianismo se tornar folclore. Com o devido respeito D. Nuno, há muito que a Igreja é folclore na Madeira.

E não fosse - segundo o Diário - ter havido “só” uma morte por COVID e “menos cinco internados por COVID”, o Correio da Madeira não teria assunto para escrever. Infelizmente já perdemos a conta a quantos continuam internados e quantos já morreram neste mês em Abril. Uma tragédia habilmente escondida!

Como hoje é Dia Santo, a censura do Correio da Madeira pediu-nos que fossemos comedidos e que não se escrevesse sobre a notada ausência de Pedro Calado do Festival do Bolo de Chocolate da Câmara Municipal do Funchal nem divulgássemos pormenores lúdicos sobre aquela orgia em que esteve um conhecido político sadomasoquista da nossa terra.

Valha-nos os a vitória folgada do Marítimo sobre o Boavista para se conseguir uma boa notícia nesta quadra festiva. Do mal, o menos!

A destoar de tudo o resto do Diário, fica uma nota de regozijo para o artigo de opinião de Fátima Ascensão, uma ovelha laranja tresmalhada pelo rebanho, que continua fiel aos seus princípios da coerência e do bom senso.

Uma nota final para o artigo “O Telexfree da Política” de Miguel Silva, o ainda subdiretor do JM, provando que ainda há jornalistas com tomates na Madeira. Ou muito nos enganamos, mas a continuar assim, Miguel Silva corre o risco de ser convidado para Técnico Especialista do Governo para aprender a não escrever textos inconvenientes.

Uma Feliz Páscoa com um borrego sem bedum.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 17 de Abril de 2022
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