A pandemia ensinou à força como podemos consumir menos e ser mais produtivos, ensinou que podemos aproveitar mais o tempo e poupar dinheiro. Acho que o ensino deve ser presencial mas reuniões de trabalho não. As consultas médicas devem ser presenciais e não por telefone mas pedir uma receita para renovar o stock dos medicamentos não, deve ser online ou por telefone. Penso que chega para dar uma ideia.
Depois da pandemia vêm os combustíveis a preços exorbitantes e parece que um ser superior diz que não aprendemos nada. No domínio da ficção, parece a segunda tentativa para que nos tornemos mais eficientes e produtivos, evitando a bem da carteira e do planeta, para vivermos melhor. Uma parte do stress é falta de organização e de novo falta de eficiência que resulta em falta de produtividade.
Pelo que se vê, não será da segunda tentativa que engrenamos, porque a ideia é resolver os avisos e as crises para voltar ao mesmo comodismo e rotina. Como não há duas sem três, o que vem a seguir? A inflação a nos cortar o dinheiro disponível e pedimos aumentos de ordenados? Na verdade é o dinheiro que permite o comodismo e falta de vontade para mudar. Nos costumes e na política. Mas também nos consumos exagerados que não emendamos.
Aguardemos pela falta de dinheiro resultado de não aprendermos com a pandemia e com o preço dos combustíveis. É culpa própria a falta de produtividade e eficiência em Portugal.
O secretário da economia é curto, aconselho-o a ver uma TV alemã para perceber como vão enfrentar a crise energética, pode copiar umas ideias. Eles sim aprendem e não têm governantes para folclore. O Nuno Melo ontem falou do bom exemplo do CDS na Madeira?
Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 4 de Abril de 2022
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