Q uer se goste ou não, Miguel Albuquerque é igual a si próprio. Desde os tempos da JSD que continua a ser conhecido como um gajo porreiro que roça muitas vezes o brega. Embora a pior coisa do mundo é um queque ser foleiro, ir a Hamburgo ou a Miami vender a Madeira não fica bem a um Presidente do Governo Regional mas Miguel fê-lo. Não deveria ser esse o papel do Secretário Regional do Turismo ou da Economia? Eles não sabem vender a Madeira em inglês?
Enquanto o Miguel não se preocupa em dar umas bacoradas em inglês ou em espanhol porque acha que está mandatado para isso, Pedro Calado tem medo do ridículo e estamos crentes que nunca se exporia ao ridículo como Miguel se sujeitou.
Enquanto o Miguel preocupa-se apenas com o seu fato azul, o gel do cabelo e as cuecas Boss, tudo em Pedro, por mais que seja moldado pela comunicação social, soa a falso.
Os mais atentos nestas coisas dos Media já se aperceberam que a imagem política de Pedro Calado está a ser moldada pela comunicação social. Não tenhamos ilusões! Sempre que o Miguel comete um erro político é sobejamente publicitado e criticado pela mesma comunicação social dita independente que idolatra Pedro Calado.
Politicamente Pedro Calado não chega aos calcanhares de Miguel Albuquerque, mas tem inteligência suficiente para saber fazer-se rodear de um gang jornalístico que o leva ao colo para o poder. Ao contrário das notícias do Miguel, as de Pedro são minuciosamente escolhidas, desde a cor do fato, a pose, o sorriso e até aquele ar austero e angélico de figura de estado. O bom mostra-se, o mau esconde-se?
Sem dúvida que Pedro Calado comete mais erros políticos do que Miguel Albuquerque mas Pedro Calado conta com a vantagem do silêncio da maioria da comunicação social madeirense. Se fosse Miguel Albuquerque a insinuar que os madeirenses são uns malandros, que deviam trabalhar mais ou que estava disponível para dar outros prazeres a uma opositora política, ainda hoje seria notícia em toda a comunicação social.
E se dentro do PSD os políticos são tratados de modo diferente pela comunicação social, imagine-se o trato da mesma comunicação social com a oposição. A afirmação (em tons de chantagem) de um ilustre jornalista, de que os políticos da oposição são uns mal-agradecidos, porque também têm a mesma oportunidade de escrever nos jornais - e que isso é prova do pluralismo - é do mais hipócrita que se viu nos últimos tempos. Parafraseando o desafio do ilustre jornalista, faça-se então o inquérito parlamentar porque as evidências estão à vista de todos.
Uma Boa e Feliz Noite.
Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 27 de Abril de 2022
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