A bomba no carro da professora


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E stão a ocorrer uma série de fenómenos na Madeira, de forma insistente, porque o sistema acha que tem tudo controlado e, os madeirenses, ou são burros ou estão dominados pelo medo. A cada dia que passa, os dois jornais locais lutam por apresentar uma série de tretas para preencher os espaços das notícias. Os jornalistas fugidos da notícia agradam aos seus patrões e estimam o vencimento, que não é de jornalistas mas de assessor ou "fretista", enquanto a Madeira, local do país com mais notícias para dar num grande acumulado de 40 anos, vai em alegre patifaria.

O erro é permitir que poder e oligarcas madeirenses controlem tudo (comunicação social) e, ao que parece, a ERC e Sindicato dos Jornalistas também não têm nada a dizer, mais órgãos "independentes e fiscalizadores" ao serviço do poder. Os jornalistas que labutam na maioria dos órgãos de comunicação social são "assessores", pagos pelo poder com dinheiro entregue, combinado ou adjudicado oriundo dos impérios conquistados à sombra do ORAM, com dinheiros da Europa ou sediados nos monopólios regionais que afogam os madeirenses. Os jornalistas estão tão colaboracionistas do poder quanto qualquer militante do PSD, na prática. De arranque têm a autocensura, o que não se deve publicar para não ser mal visto pelo poder. Depois segue-se a exploração sem contraditório ou enaltecendo a parte benéfica aos oligarcas. Tem daqueles que, completamente vendidos, dedicam-se à orgia da palavra, fazem-se éticos, moralistas, etc, mas não passam de sabujos de verniz superior.

O que me faz escrever no CM é que parece que nesta terra vive-se na Alegoria da Caverna, até a sombra mete medo, é bom que os madeirenses comecem a ler notícias nacionais. Dizem ... "Os jornais regionais publicam a palha que querem dar a comer aos burros que mantêm a manada no poder. As notícias que realmente são factos reais e que afligem as pessoas,  são guardadas na gaveta em troca de uma paz podre que existe nesta terra fascista". É bem verdade, porque sem bombas nem militares, os processos de mentira, revisitação, reconto da história a jeito e para arranjar conjuntura que justifiquem ações dolosas fazem escola, tal como na Rússia de Putin. O sistema de medo, de mentira e da comunicação social está igual mas aqui, jornalista algum se vai indignar, por aí leio o que é esse tal de Povo Superior... máfia "no bom sentido".

Ninguém quer notar que o vandalismo, a violência, a droga e o crime estão a tomar conta da sociedade madeirense, acham piada nos nus da alucinação... enquanto ninguém alertar que também não se pode dar esta notícia porque fere o poder. É o princípio de negação de tudo o que há de errado na Madeira, como qualquer ditadura superlativa. Urge manter o falso canto do céu cheio de pobres

"Consta que na noite de 8 para 9 do corrente, um engenho explosivo com recurso a bateria e relógio foi descoberto debaixo da viatura de uma residente em São Vicente ( Costa norte da ilha da Madeira) ao sítio dos lameiros. Atendendo à sua gravidade admira-me este facto não ter sido (ainda) notícia, até porque esta senhora já foi anteriormente visada sob a forma de líquido corrosivo que afetou a pintura do seu veículo e também a colocação de borracha expansiva no escape da mesma".

Quem deu a notícia foi o CM Jornal (link), que muitos ostracizam, tal como vocês do CM daqui (não sei se se relacionam), pelo menos permitem que as pessoas escrevam de forma livre. Eu não gosto do estilo do CM do continente, do que exploram, mas olhem que é o único que apresenta dia-a-dia o estado da sociedade. Por isso é que é importante haver toda a oferta noticiosa e não a narrativa única da Madeira, de poder e jornais em comunhão de interesses.

Os nossos governantes, os líderes das duas frentes de poder no PSD Madeira, o Albuquerque e o Calado, não têm perfil para líderes, não têm valores (a não ser na algibeira) e permitem que uma série de assalariados à sua volta, autênticos chulos dos monopólios inferiores, atuem como matilhas, ϟϟ Schutzstaffel, Pide, manfios & criminosos ao abrigo do poder, que executam os silenciamentos por via de atentados a bens pessoais, à vida pessoal, aos interesses pessoais, à atividade profissional, à família, tudo o que rodeia quem tenha uma opinião diferente. E, já agora, com a complacência e colaboracionismos dos jornais regionais que abafam isto e que perseguem os políticos da oposição de quem têm medo, que, por agora, vejo ser Miguel Silva Gouveia.

É sintomático o zelo pela mediocridade partidária no PSD-M, para terem uma carrada de acéfalos a formar o ambiente nauseabundo. A destruição do mérito está consumada. É sintomático que todo este ambiente de falso Povo Superior coloque uma bomba no carro de uma professora. Morte ao conhecimento, morte a verdade, viva a orgia do poder na Madeira que fomenta dia-a-dia o desastre. Você, de repente, vai ter que emigrar um dia, esta terra estará coberta de betão, será de pobreza e calotes, de violência de toda a espécie e todo tipo de anormal vai mandar. Escreva!

Os jornalistas da Madeira são culpados pelo evoluir dos acontecimentos porque, como a Justiça está controlada, cabia ao jornalismo expor a situação mas isso é utopia, foram os últimos a incorporar a máfia no bom sentido do cabecilha desta porca situação, o que tem duas reformas para você levar frango congelado de campanha em campanha.

Aquela dos vicentinos colaboracionistas do poder a prometerem porrada, com falta de argumentos, contra os defensores das Ginjas e da Laurissilva, significa que o crime vai tomar conta do ambiente por culpa do poder, com todos os pilares da democracia a serem sodomizados por eles! Se gostam continuem, o povo que nada lucra tem de acordar e deixar de ser carneiro! Só vai sobrar pobreza. Do outro lado não está toda a porcaria da Madeira, aliás, ela está muito mais a se lambuzar no poder!

Nota: aqueles seres que se julgam de outra estirpe e que escrevem nos jornais locais, são colaboracionistas, fazem o belo, o eclético e o democrático mas participam na construção do ambiente descrito.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 19 de Abril de 2022
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