Um coitado. Os pobres da Madeira choram.

 

U m indivíduo madeirense no Big Brother "Famosos 2", que tem por profissão gozar a vida fazendo ralis, porque tem uma família que sujeita a Madeira a ter mau poder de compra e sabota o ferry, lamenta-se. Participar no Big Brother também é profissão.

Desde logo, se é madeirense apoia-se, pela lógica, os russos devem apoiar o Putin e pouco importa a leitura e a justiça. Mata! O "coitado" é um privilegiado e o madeirense cai sempre no mesmo erro, com a lábia deles. Nem olha para si. Imagino como os outros madeirenses, os coitados com parcos vencimentos, muitos pagos por estes DDT's, cidadãos com carro humilde que enfrentam os preços dos combustíveis para poder trabalhar são uns "invejosos". É tradicional e típica esta resposta sem argumento.

Lá está o DN, da respetiva familinha proprietária do coitadinho, a propagandear e mentalizar sobre este triste filho do DDT (link), que não teve a sorte para trabalhar na Madeira, uma terra que é de oportunidades para jovens segundo o PSD (link). Ninguém diz: - não arranjes um trabalhinho! O coitado do bullying até teve de emigrar para rebentar carros no continente e não só (link). É inveja! Não acertes essa cabeça no pescoço seu playmobil de "prástico"! Ninguém é capaz de falar de injustiça e revolta, de como se pintam muitos que parecem candidatos na campanha, pobres e humildes.

Coitado, foi para Lisboa com tudo pago para fazer ralis e sofre de bullying, "qual o problema"? Não me digam que experimenta em Lisboa o que muitos madeirenses sentem nas mãos dos governantes e DDT's da região, com a exclusiva oportunidade do "cartão" partidário. Uns têm pais para fazerem ralis, outros para formar um, dois, três filhos com o dinheiro contado.

A Rússia faz guerra com o dinheiro de algum do combustível que usamos, outros fazem ralis com o dinheiro dos privilégios dados pelo poder, pelo garrote comercial através do transporte de mercadorias pela via marítima exclusiva que, como sabem, destroem o poder de compra. Se houvesse ralis de ferries talvez tivéssemos mais competição e concorrência na região ...

Nunca se esqueçam que muito do "bullying" não advém do sotaque mas da postura insultuosa que os nossos políticos exibem contra o continente. Ficamos todos atingidos. Estas verdades, irritantes, só são possíveis por haver CM. Obrigado pela publicação.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 14 de Março de 2022
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