Os homologados para falar na Comunicação Social

 

A RTP-Madeira, o Diário de Notícias e o JM (dispenso as rádios, perfeitas "cassetes") convidam sempre os mesmos comentadores e abordam sempre as mesmas pessoas (de determinadas áreas) para transmitir as suas opiniões. Nota-se a concordância com a narrativa ou uma capacidade critica que se adapta ao "quanto baste" para parecer isento. Chamo a isto os homologados a falar pelo regime, o reconhecer oficial como legítimo a usar da palavra pública (Opinião Pública) porque favorece o poder.

A par disto, sabemos que há uma luta feroz entre os jornalistas para agradar o poder político e os empresários que são proprietários das empresas de comunicação. Assistimos que na RTP-M há mais de uma década, com certeza e por defeito, que não há qualquer mexida de fundo no diretor e dos que lideram a informação. Vão rodando os mesmos, no caso do principal gestor nem isso. Na comunicação social escrita, no DN e no JM, por jogos acionistas e a coberto do tal "anonimato", temos um mesmo oligarca da Madeira a controlar os dois matutinos o que, averiguado a fundo, constituía uma ilegalidade mas os órgãos com responsabilidade assobiam para o lado.

Hoje, um jornalista indignava-se pelo facto de Rui Rio não estar a ponderar indicar Alberto João Jardim para o Conselho de Estado. Se calhar já fez fretes suficientes, por exemplo, elogiar por gentileza como grande líder "nacional" um irresponsável chamado Miguel Albuquerque, que só faz turismo cá dentro e lá fora e que se furtou da responsabilidade de ir ao Conselho de Estado, num momento de guerra e quando o Chefe de Estado do país, Comandante Supremo das Forças Armadas, o nosso Presidente da República faz uma consulta, é grave. Um baldas, um irresponsável. Que sabe ele sobre o posicionamento do país e das respostas que é preciso dar?

Sinceramente, também acho muito bem que Rui Rio não indique um artista reformado, de duas "rendas" para o Conselho de Estado. Esse manipulador vive a inventar narrativas para se salvar da condenação histórica de ter sido um líder que, durante décadas (como poucos), recebeu um Nord Stream de Euros e só conseguiu tornar a região na zona mais pobre do país, constituir uma oligarquia que tudo compra na região e ainda fomentar de uma máquina pesadíssima que abocanha o Orçamento Regional... sem desenvolvimento humano. O país não precisa de Fake News no Conselho de Estado, é porque esta gente de tanto mentir acredita nas suas mentiras. No contexto nacional, não têm respeito nem credibilidade, esta é a verdade. As fantasias regionais não são levadas a sério no país. Há isolamento.

Para além disto, vadios e egos, tóxicos e elites bacocas não são têm lugar em Lisboa, a vaga de fundo que faltou para tantos se verem livres de Albuquerque ou de cravar um manipulador no Conselho de Estado é a prova daquilo que muitos dizem, até vêm cá fazer o frete dos elogios mas, aturá-los em Lisboa, não! 

E voltamos ao início, há pessoas que só são conhecidas e valorizadas na Madeira, porque não se evidenciaram na seleção natural, como Zelensky. As figuras regionais, supostamente de proa, não têm crédito a nível nacional e é assim que chega a vez dos jornalistas, acreditam no seu jogo e nas suas mentiras oriundas dos homologados para terem voz e escrita pública, para martelar as narrativas que lhes dá jeito na Opinião Pública, e fundem-se... de fundir (avariar e incorporar).

A comunicação social madeirense está a anular a idoneidade e notoriedade de gente válida impondo permanentemente gente sem categoria a comentar e opinar, cingem-se ao menu dos homologados pelo poder, político e económico, a falar em público. Cada vez mais se salientam as pessoas que dão jeito se afirmarem a contento da política e dos DDT, é uma forma de censura das ideias para o povo se acostumar à narrativa mastigada.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 13 de Março de 2022
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