O alheamento dos madeirenses é péssimo para a economia de guerra

 

"Não é momento para fingir neutralidade"
Se a Madeira não é ocidente de corpo e alma,
que não se queixe do resultado da imagem que está a criar.
Boas férias ao senhor Presidente ...

Boa tarde.

Q uero traduzir por palavras algumas observações que tenho presentes. Sendo gentil, 60% dos conteúdos dos jornais são palha para preencher, contentar e aceder aos compromissos da propaganda. Assim, cria-se uma sociedade maioritariamente alheada na sua pequena vida, sem mais objetivos na vida do que vivê-la dia-a-dia, enquanto outros vivem a sua e de mais 100, 1.000, 10.000. Os mais lúcidos para estas questões, são perseguidos por aqueles que provocam o alheamento e até dos alheados. Os amigos tornam-se inimigos, não sei de quem, por ignorância, são agitadores do conhecimento e do falso bem estar que... não é calmaria. Agora com a guerra, acabo por verificar mais pormenores, este ambiente estúpido não relaciona a guerra com as implicações que chegarão à Madeira.

Observo o completo alheamento dos políticos regionais na questão da guerra quando têm comunidades ucranianas, russas, e dinheiro sujo de alguns dos últimos. A solidariedade nunca foi elemento forte e presente em Miguel Albuquerque, sempre pegou de empurrão. A solidariedade manifestada foi só para a fotografia nos jornais e para enaltecer o DDT do monopólio marítimo, com os privados a trabalhar para estes se pavonearem nas tais fotos. A solidariedade não casa bem com propaganda. Abusadores. Estes senhores parecem os bancos que se solidarizam com o dinheiro dos clientes.

A maioria dos madeirenses desconhece a realidade e as implicações da guerra, não entende os perigos e os desafios, estão assim porque há 40 anos que são mentalizados para um bairrismo partidário tornado madeirense. Assim, os madeirenses são mais fáceis de serem manipulados para a política no mundo virtual da Madeira. Quando a verdade os atinge nem reconhecem. Parecem familiares de ucranianos na Rússia que negam as evidências da guerra. Os madeirenses deveriam perceber que a guerra é uma luta entre o ocidente livre e um autoritário que condiciona todo o mundo. Um só líder trouxe mais uma crise mundial, agora pensem em quantos existem na Madeira, a trabalhar para o seu bem estar e a condicionar a população.

Chegamos a um momento sem governantes capazes para os novos tempos que se aproximam, que serão difíceis; sem jornalistas livres capazes de apontar os problemas da Madeira no contexto do mundo. Agora e com certeza, será tudo culpa da guerra sem ninguém focar que não temos sustentabilidade e dependemos do exterior. Entretanto, o povo abstraído, alheio a tudo e entretido na sua vida, segue sem perceber a pertinência de olhar para a guerra sabendo que ela vai chegar à Madeira através do custo de vida e de algumas faltas... Vão brigar pelos preços, aderir às guerras políticas locais dos superlativos feridos na sua falsa qualidade.

Por fim, percebemos que, maioritariamente, há gente de qualidade a enviar textos para o CM e isso é um conforto para muitos, como eu, que pensam em situações que acabei de referir. Ainda vai haver jornalistas a encarnar os colegas internacionais tombados em guerra, usando factos como se fossem da mesma qualidade na Madeira. Há muito egoísmo na Madeira, não sei quantos alcançam o humor que fazem ou mesmo dizendo diretamente, tentando elucidar, abrir horizontes e esclarecer. É triste ter este ponto de partida para uma crise.

Agradeço a publicação, Slava Ukraini e força CM.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 15 de Março de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira