S audoso CHF onde a identidade dos serviços existia, hoje uma miragem anedótica. Houve tempos gloriosos, havia listas de espera sem desespero. O caos na urgência era contido e raramente contaminava outros serviços e, quando acontecia, a sua integridade jamais era beliscada.
Um hospital não é uma oficina de restauro, o hospital devolve o utente, com mais saúde e capaz de enfrentar as suas dependências, deveria se o SRS estivesse organizado num verdadeiro sistema e não num faz de conta que funciona em sistema. Hoje parece difícil as famílias perceberem isso, as altas problemáticas são uma consequência de um laxismo social, mas também de alguns profissionais de saúde, que fazem da saúde no público o seu negócio no privado.
Um hospital escola, que já foi, agora ensina pouco e muito mal, no caos ninguém aprende. É uma vergonha constatar o grau de ignorância e incompetência, a falta de estratégia no planeamento propedêutico da instituição.
Fecham um bloco, invadem o serviço de medicina interna, todo o hospital, transformam o CHF numa versão gigantesca dos Marmeleiros!!!
A quem e que interesses no privado serve um CHF "marmelirizado", completamente amarrado, descaracterizado e bloqueando nos serviços de especialidades, que ficam reduzidos a cinzas e com monumentais listas de espera.
Entupir o CHF (centro hospitalar do Funchal), o agora HNM (hospital Nélio Mendonça) deve envergonhar na tumba o profissional que deu o seu nome, a estrutura de hoje é uma favela de internamentos "tudo ao molho e fé em Deus", na verdade, a tal Florence Nintingale (link) e a lavagem das mãos já não chegam para se lavar tanta asneira, desorganização e incompetências.
É assistir, por enquanto, os internados dependentes dos bravos seniores enfermeiros a gerir aquele caos onde se misturam cirurgias, doentes que precisam de atenções frequentes e especializadas, com utentes dementes, desequilibrados, agitados e pior, com alguns infetados e onde o Covid é uma brincadeira.
Quem está internado e conhece o historial desde o CHF até agora, julga que o SESARAM é um caso perdido de saúde pública, mais próximo de uma gestão avulsa e irresponsável.
Estamos assim, bem entregues… ao diabo, se AJJ tinha defeitos, o Albuquerque é um palhaço na Saúde.
Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 13 de Março de 2022
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