CMF: porque despacharam Margarida Pocinho?

 

Pocinho e a justificação encomendada,
deixou de haver notícia. O proprietário
tem um candidato perfeito, moldado
na comunicação social.

A ntigamente havia a fuga de informação, ainda há mas só em Lisboa com Marcelo "embeiçolado". Aqui não há mesmo, parece um franchising que não deu certo porque o costume dos consumidores é outro, agora jornalistas e leitores desejam a visão laranja única, a narrativa que sossega os espíritos, a mentalização russa para mais 18 anos de poder com o Bezerro de Ouro. É interessante ver jornalistas a cair e um Putin a se instalar.

O que temos é um sério caso de fuga às notícias e, porque isso acontece, lá vêm os ressabiados, os invejosos e as fakes news repôr a verdade. Mais um texto que ninguém lê e muito menos reagem, porque na ditadura por autocensura tudo deve ser perfeito. Mas então porque saiu Margarida Pocinho?

Lembram-se de quem não concordava com despedimentos? Quem ousou não concordar com Calado? Talvez seja essa a razão pela qual a notícia sai dourada, para não molestar o Bezzero de Ouro. O choque com o Cortês da Frente Mar, que acabou com a retirada da empresa à tutela da Pocinho, demonstrou que o cargo de vereadora foi uma necessidade eleitoral de coligação. Foi usada e despachada. Afinal o mel que está a ser usado na CMF com os munícipes, dizendo sim a tudo para conquistá-los tem a outra face da moeda, mas também abre precedentes para um descalabro futuro de exigências sem fim ... se aquele tem eu também exijo.

Por outro lado, na equipa galáctica que a comunicação social lhe vendeu, a si eleitor, a Pocinho, assim, não tem perfil para vereadora e sente que foi enganada pelo Calado quando lhe prometeu um mandato calmo num cargo fácil. A entrega da SocioHabita foi na verdade uma decisão de colocar a Augusta Aguiar como tutora da Pocinho.

Dentro do mel que lhe apresentam, existe, ou existiu, a forma como a Pocinho trata os funcionários e dirigentes abaixo de cão, foi inevitável haver as discussões com a restante equipa de vereação, elas foram aumentando até se tornar num ambiente insustentável. Durar 6 meses foi um milagre.

Bem podem os magotes de assessores de comunicação de Calado florearem o que quiserem, jornalistas de um lado e outro da barricada, mas a verdade é que a Coligação está a arder e o mal-estar estende-se a alguns elementos da Assembleia Municipal. Ainda aqui vamos mas sempre sem notícias, há quem tenha pior carácter do que Pocinho mas é líder perfeito por proteção dos jornalistas assalariados do patrão.

A baixa médica é um prefácio de uma obra ficção, nunca sendo "vadia" na terminologia laranja, há-de renovar "contrato" nessa baixa para factos que não acabam bem mas cairão no esquecimento. O pior é sair pela Calada, a menos que depois de apanhados por uma fake news verdadeira, a agência e os magotes de assessores decidam inventar algo mais. Ai tantos jornalistas nas fake news, o tacho exige. São definitivamente assessores e não jornalistas, perderam os encontros com as notícias.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 25 de Março de 2022
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