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D epois de anunciar que a gasolina na Madeira era a mais barata do País, porque se esqueceu que os Açores fazem parte integrante de Portugal, o Sr. Secretário Regional da Economia anda desaparecido. Pelo que soubemos pela opinião pública, a maioria dos madeirenses vai deixar de andar de carro, optou por comprar vinho e pedir à Glove para entregar em casa porque 1 litro de gasolina é mais caro do que quatro garrafas de vinho Ganita.

Entretanto, o mecenas da Porto Santo Line já informou que não irá aumentar o preço das viagens entre o Porto Santo e a Madeira, face à subida de preços dos combustíveis vai investir em remos no Lobo Marinho para que a população viaje e façam exercício ao som do Kizomba.

Já o Savoy Palace anunciou uma promoção de duas noites a 25€, em regime de pensão completa, que inclui cinco litros de gasolina, não sendo acumulável com outras promoções.

Perante o crescente descontentamento popular, Miguel Albuquerque afirmou que os madeirenses façam como ele, levantem-se mais cedo e comecem a andar de avião, porque quem paga a gasolina é a TAP e assim poupam dinheiro.

Quando questionado sobre o aumento dos bens essenciais, Miguel Albuquerque afirmou que a Madeira inovou uma vez mais e já traçou um plano estratégico de contenção de custos, apoiado na agricultura biológica de semilhas que, como se sabe, só leva água para crescer. Basta que os madeirenses mudem os seus hábitos alimentares e comecem a consumir “semilhas de escabeche”, “semilhas ao molho vilhão com milho frito” e “semilhas com banana flambê”. 

Perante o provável mercado negro de combustível, a ARAE anunciou que vai fiscalizar as bombas de gasolina, no sentido de garantir a frescura das octanas do combustível vendido pelas gasolineiras. 

O jovem e carismático líder da JSD da Madeira saiu em defesa do Secretário Regional de Economia, dizendo que o aumento do preço dos combustíveis é uma falácia da Esquerda porque ele sempre meteu 10€ por semana, com o cartão da GALP pago pelo Partido, e um ou outro voucher a ALR. 

Já Carlos Teles, o Presidente honorário do Afaquistão, mostrou-se chocado com o desaparecimento de Rui Barreto e esclareceu que quando pediu que o CDS desse o litro não se estava a referir à gasolina.

Visto estar oficialmente desaparecido em combate, soubemos por um dos financiadores do CDS, que Rui Barreto ofereceu-se como voluntário para combater na Ucrânia ao lado do neonazi Mário Machado, mas que o presidente Zelensky recusou porque na Ucrânia, além do litro, é preciso dar o corpo às balas.