O João é a favor da privatização do Serviço Nacional de Saúde. O João tem um seguro de saúde e paga 80€/mês (960€/ano). O João acordou com uma dor no peito e o João, como é contra o Serviço Nacional de Saúde e o privado é o melhor, pegou no seu BMW e foi às urgências do hospital privado.
Nas urgências do hospital privado o João foi avaliado pelo médico que o colocou num cadeirão e deu um comprimido para o acalmar e fez um ECG (eletrocardiograma). O médico disse ao João que ele estava a ter um enfarte e que tinha de ser operado com urgência. O João tem um seguro de saúde que paga 80€/ mês, o João acionou seguro de saúde, o hospital privado informou o João de que para ser operado tinha de pagar 10.000€ e depois, quando o seguro de saúde pagasse a operação ao hospital, o hospital devolvia o dinheiro ao João. O João não tem 10.000€, então o hospital não opera. Teve de ir uma ambulância do INEM com VMER (meios públicos tutelados pelo Ministério da Saúde) buscar o João às urgências do hospital privado para o transportarem para o hospital público.
O João chegou ao hospital público e foi operado de imediato. O João foi salvo pelo Serviço Nacional de Saúde. No final, o João teve de pagar 125€ ao hospital privado pelo conforto do cadeirão, pelo comprimido e pelo ECG.
O João pagou 0€ ao hospital público pela sua operação porque os descontos do João servem para estas situações, de entre outras.
Conclusão: o João se tivesse esperado pelo seu seguro de saúde teria morrido no hospital privado.
Não sejam como João.
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Manobra de Heimlich: é uma técnica de primeiros socorros utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por qualquer tipo de corpo estranho que fique entalado nas vias respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. 1:38.
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