Realidades e cegueiras


N as Regionais, o eleitor é levado a escolher de forma "livre", entre as propostas políticas do arco do poder sob controlo absoluto dos DDT. Sem vitórias os outros não podem crescer.

Políticos e forças vivas colaboram para que rádios e jornais sejam ecléticos, os mesmos que nas eleições fazem-nos perder porque liberdade de imprensa e jornalismo isento na Madeira é uma miragem que desvanece quando o sistema não está em jogo. Quando alguns acusam portassantenses por votar em favor daqueles que promovem as aberrantes situações do ferry em janeiro, outros fazem exatamente o mesmo oferecendo e conferindo a credibilidade da sua imagem a quem os derrota descaradamente. Estupidez sempre, ora mais ignorante, ora mais sapiente.

Os madeirenses gostam de castelos no ar, de estar do lado de quem se põe a ganhar mesmo que artificialmente. As eleições são a mentira tornada realidade, sondagens, a opinião pública avessa e os lamentos transformam-se em vitórias dos mesmos. Se existe bairrismo, clubite e nacionalismo, o madeirense coloca a dose no orgulho e, é explorando essa fraqueza que muitos governam contra eles. Preferem participar na mentira e manter o orgulho do que dizer basta.

Quando o pobre e o abstencionista se falarem e perceberem que são o maior grupo eleitoral e nada fazem para mudar, perceberão que tudo isto não é culpa dos outros mas culpa deles. Se quisessem, nunca mais alguém ousaria falar em votos inúteis e as maiorias absolutas ou coligações seriam seriam bem diferentes.

Quando um partido suga e canibaliza outros partidos e políticos desfavoráveis, uma imensa mole de "contras" semeia capelinhas e fragmenta-se. Na Madeira todos são líderes por isso não há equipas.

Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 13 de Fevereiro de 2022
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