As sondagens deixaram de ser uma previsão, as sondagens tornaram-se um meio de provocar o eleitorado a votar como querem ao serviço de quem paga, coisa que o JM anda a fazer e o DN começou a fazer.
H á empresas de sondagens para todos os gostos, há as mais afetas à direita, outras à esquerda, ainda mais umas ditas idóneas. Há empresas caríssimas e outras económicas por atalhos. Se elas procuram uma tendência real e natural não sei porque têm de ser vistas enquanto mais à direita, à esquerda ou até afetas a um partido porque os proprietários são militantes ou simpatizantes de partido X, Y ou U. Então, se há jornais partidários, também existem empresas de sondagens. Pois é, a comunicação social pela necessidade de apresentar sondagens deu pontapé de saída, pela direita andam Observador e Expresso, pela esquerda? Depois há os comentadores afetos também a direitas e esquerdas e a partidos, jornalistas nem se fala. Todos deveriam ser isentos, despir a sua pessoalidade mas cada vez mais isso não existe. Estão focados a fazer os seus interesses vencer. É assim que se gera o descrédito em tudo e é por isso que cada vez mais todas as sondagens falham.
A vitória de António Costa com maioria absoluta, contra todas as sondagens, mostra bem que existe uma massa eleitoral atenta que não foi no taco-a-taco ou que Costa estava cansado, em benefício de um Rio sem compromissos e na base dos "SE's". Rio foi um elejam-me que logo se vê, Costa mostrou um Orçamento de Estado completamente explorado pela comunicação social, veículo para encurtar esta palermice de eleições que condenou a esquerda radical que ainda viu eleitorado fugir claramente para o Chega. O país esteve parado tempo demais por conta da pandemia e na hora de arranque com um PRR alguns políticos decidiram prolongar. Empresários e Povo responderam fulminantemente! Encosta às boxes, tira a mobília do caminho! Pior não poderia ter sido pra a esquerda radical mas, o menos mal, é que as propostas desta para o povo estão no Orçamento de Costa. Mas convém fiscalizar.
Enquanto condenam o Rui Rio, olhando para os resultados demoradamente, o homem até nem se portou mal, o que aconteceu foi demasiado PS que aglutinou tudo. Isto também significa que para arranjar uma conjuntura para repetir a proeza no futuro será doloroso ao PS.
Na Madeira, o isolacionismo deu de novo frutos, e com vida tão miserável e serviços do GR que não funcionam, com o Porto Santo feito Alcatraz, o povo não limpou e até aprovou uma senhora para imunidade parlamentar, para se proteger da Justiça, no entanto, ela estragará a imagem da Madeira e do PSD-M, não tardarão mais notícias negativas de âmbito nacional sobre a Madeira.
Por aqui, Jardim pela enésima vez faz o mesmo jogo queimado, chato e irritante da união nos seus comentários, foi o pontapé de saída nos trabalhos para 2023 nos quais, o seu grande inimigo agora convertido, Diário de Notícias, participa com uma sondagem inocente a ver o que as pessoas dizem sobre o CDS. A oposição sempre cheia de egos participa, gostam mais de palco do que de política, gostam de dar trunfos ao PSD-M mas não arrumam a sua casa que está um desastre. Eles participam na correção do PSD! Brilhante! Tinha piada chegar as eleições Regionais e termos um candidato do Sousa contra um do AFA a se digladiarem e o povo a votar nos seus carrascos, para a maior abstenção de sempre. Como podem observar, é agora que se constrói a alternância para que nas Regionais 2023 chegue pelo menos um candidato idóneo do povo mas, infelizmente, estes patetas alegres da oposição não percebem nada disto.
Povo Superior? Sim, o do continente e dos Açores que não se deixam manipular! Por cá, repetem a dose 40 anos e ninguém atinge! Afinal, antes de se fazer alternância é necessário mudar toda a oposição incapaz mas, estamos em 2022, com eleições para o ano e continuamos a perder tempo que no fim faz sempre falta... e derrota. As sondagens deixaram de ser uma previsão, as sondagens tornaram-se um meio de provocar o eleitorado a votar como querem ao serviço de quem paga, coisa que o JM anda a fazer e o DN começou a fazer.
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