O guião do PRR segundo Miguel Silva Gouveia

 

P ela natureza da publicação, pelo interesse público numa matéria como o Plano de Recuperação Resiliência, importante no nosso futuro próximo e pela nossa natureza do contraditório, a plataforma do CM decidiu publicar este post de Miguel Silva Gouveia. Quando temos estes fundos que podem harmonizar o desenvolvimento, onde anda esta informação desde outros quadrantes? A guardar para si?

Nos tempos que correm, as palavras 'recuperação e resiliência' entraram no léxico da sociedade portuguesa como um tónico pós-pandémico e o senhor PRR, com a alcunha de ‘bazuca’, assemelha-se a um convidado benemérito que nos bate à porta, pronto a disparar milhões da União Europeia na satisfação de todos os nossos sonhos e desejos.

Muito se tem ouvido falar dos méritos do PRR, ora servindo para a classe política ornamentar discursos com promessas, ora alimentando de esperança de melhores dias para agentes económicos historicamente massacrados com crises e dificuldades.

De habitações a smartphones, de colchões a baterias eléctricas e de ecógrafos a reservatórios de águas, muito se prevê comprar e construir na Madeira com os milhões europeus do PRR. Por isso, também a nível regional, importa analisar o PRR e a documentação que o sustenta para melhor compreender as opções tomadas na aplicação dos milhões que nos couberam em sorte. 

Este documento assume-se como um contributo de Confiança para uma Agenda pela Cidadania Informada na Madeira, procurando trazer transparência na utilização de recursos públicos e de promoção do exercício de cidadania informada, próprio das democracias saudáveis.

Guião para aplicação do PRR na Madeira: