Nepotistas e nepotes!

 

“Nossa paciência alcançará mais do que a nossa força”
Edmund Burke

P assada uma semana a filtrar informações aleatória e inocentemente colhidas, decidimos centrar esta nossa epístola no tema que pomposamente colocámos em título. É certo que bem o poderíamos ter substituído por padrinhos e afilhados, mas tal indiciaria desde logo um conteúdo demasiado apetecível e que seria sofregamente sorvido pelos que fazem da má língua o seu passatempo favorito. Mas garantimos que, apesar do que alguns por aí já vão dizendo de nós, não é esse o nosso objetivo; esse, é que seja exatamente você a lê-lo e que continue a desfrutar dos nossos despretensiosos escritos; fique sabendo que são cada vez mais a aguardar, ansiosamente, por novas publicações!

Desta vez vamos dar um salto a Santana, novel cidade do nordeste e berço de eminentes figuras públicas da nossa região. E eis que aí desabrocha uma nova eminência, qual estrela cintilante cujo brilho ameaça ofuscar, senão mesmo extinguir impiedosamente, a memória e os feitos de quantos, ao longo dos tempos, abnegadamente, foram erguendo e consolidando o prestígio do nobre lugar. Referimo-nos, como já terão certamente suspeitado os nossos mais assíduos e perspicazes leitores, ao mor Marthinius, ilustre presidente da associação humanitária dos bombeiros (voluntários?) locais e, cumulativamente, nos tempos livres, presidente da federação de bombeiros da Madeira. Contam-nos também que, embora com reduzido relevo para a presente narrativa, é habitual colecionador de derrotas sempre que integra listas de candidatura à autarquia; mas isso não faz parte da nossa análise, embora nos tenham asseverado que existe uma evidente relação de causa efeito... Como diria Francisco J. Marques, do FCP, “inbestigue-se”….

Mas é na qualidade de presidente da associação humanitária que nos vamos centrar, já que assim nos parecem exigir os bombeiros que aí labutam e que nos contam que o ambiente que se vive na corporação se vem degradando de há muito, mas sobretudo desde que foi nomeado segundo comandante, como profissional, o primo de Marthinius e antigo adjunto de comando, voluntário, paulius lemius, hoje mais conhecido por hitlerzinhius. E asseguram-nos que este ex. bancário de profissão trocou a sua (pouco auspiciosa, pelo que nos disseram) carreira na banca, por uma atividade solidária e humanista a troco de uns parcos 2500 “sestércios” mensais, coisa pouca para já, mas com a promessa de que seria substancialmente aumentado, assim que a sua federação conseguisse a imprescindível equiparação daquele corpo de bombeiros (que ainda ostenta na sua fachada, orgulhosamente, a designação de VOLUNTÁRIOS) à categoria de sapador! E, a julgar pelo que recentemente tem vindo a público, parece que a ideia, apesar de desprovida de cabeça, tem pernas para andar… a ver vamos. 

Mas, embora a prosa já vá longa, não podemos parar por aqui: então não é que os homens estão cada vez mais preocupados com os fortes indícios de que, para além do nepote paulius lemius, o nepotista marthinius se prepara já para nomear o bombeiro viktorius solicitus, para comandante? Estas suspeitas fundamentam-se, ao que nos garantem, no facto de o comandante Freitas ter recentemente cessado, a seu pedido, as funções que vinha exercendo como voluntário e, sobretudo, na circunstancial, feliz e conveniente coincidência de viktorius solicitus ser sobrinho do nepotista mor marthinius! Citando  F.J. Marques, “Inbestigue-se”!

Agora sim, prometemos terminar, mas para que não se sintam defraudados os nossos interlocutores, deixamos também algumas pistas sobre situações que aqueles homens e mulheres consideram preocupantes: cada vez menos operacionais de serviço, apesar do substancial reforço de verbas atribuídas à associação e um crescente abandono de voluntários…Ah, e bem que vínhamos dizendo: o POCIF é que salvava tudo e por isso é que o querem impor todo o ano, faça chuva, neve ou nevoeiro…. “Inbestigue-se”

Mas nem tudo é mau: confidenciaram-nos também que a associação vive uma muito confortável situação financeira, conforme alardeiam alguns dos seus dirigentes, registando em sucessivos anos o trânsito de gordos saldos de exploração; estranho, para uma instituição financiada a mais de 95% por comparticipações públicas - governo e câmara, - através de contratos programa com objetivos claramente definidos; e então, não está previsto que as verbas não utilizadas para esses fins, ou que por alguma razão se tenham revelado excedentárias, têm de ser devolvidas? Ah pois! Deve ser resultado da espartana gestão do mor marthinius, mormente no que concerne à draconiana racionalização de pessoal; e já me ia esquecendo, também: da gestão das quotizações dos sócios! Quantos? E quantos pagantes? E quantos nas assembleias gerais? Imperdoável! Repetindo F.J. Marques: “Inbestigue-se”!

Despedimo-nos com a promessa de que, a pedido de várias famílias, continuaremos por mais algum tempo focados no Norte…..

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 19 de Fevereiro de 2022
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