O seu voto conta, nunca desanime.
Não a vencedores por Ajuste Direto!
V er o antes e o depois das Eleições é de deixar os eleitores desconsiderados com os cabelos em pé. Presumo que aqueles que gozam dos votos que nada elegem terão marcação cerrada, tanto os que desvalorizam e têm pretensões manipuladoras, como aqueles que depois de tanto esforço para votar no estrangeiro vêem-nos no lixo.
Quando o emigrante está mais próximo do país como nunca, e bate o recorde de votação na emigração, mais de 80% dos votos da Europa (150.000) são anulados por falta de identificação. Sou leigo mas há duas situações que me fazem impressão, como é que tantos cometeram o mesmo erro? Não creio que tenham sido os eleitores a falhar, foram mal instruídos. Mas depois tem outra, então o voto não é secreto e não é legal copiar o documento de identificação? Foram anulados porque não vinha identificação junto. É a segunda suspeição de que o problema não é dos eleitores. O Estado é prevaricador em vários prismas. Mas o legislador também passou vários anos a dormir porque isto já aconteceu no passado, uma menorização dos eleitores emigrados.
Mas se os políticos não tratam com respeito os eleitores, o legislador funciona a "carvão" e o partido que tomou iniciativa de reclamar para anular não foi nada flexível. Guardarei este episódio para ver as repercussões no futuro. Se os eleitores na emigração vão se abster e se o PSD está riscado.
Outro assunto na berlinda, já falado no CM (link), é o facto de jornalistas da Madeira e do continente andarem numa missão de desvalorizar este ou aquele voto por não eleger deputados. Acho completamente errado, mas ainda bem que esses votos não vinham com identificação junto, senão ainda saberíamos quem é que teve um voto desperdiçado.
CM! Viva o anonimato! São factos!
Aguardemos agora pela próxima barraca democrática de 2023, marcada para a Madeira, os DDT donos da Madeira e da Comunicação Social vão colocar ao dispor dos eleitores da Ditadura Autonómica os seus candidatos, para tudo continuar na mesma num resultado previsível e favorável, qualquer que seja o resultado. Os jornalistas não se vão indignar, até vão ajudar à festa. Tudo fazem para a abstenção que elege mas cuidado que o povo pode surpreender.
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