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P edro Calado está a fazer com as Juntas o mesmo que fazia com as secretarias enquanto vice-presidente, rapava orçamentos para reunir para o betão, até na Saúde e na Educação. Apesar desta verdade que qualquer um pode consultar, a baixa de 1,7 milhões para 1,4 da dotação financeira para as Juntas, julgo que ninguém vai espumar pela boca na Assembleia Municipal, a senhora "Presidenta" do Monte não lhe vai dar um ataque de histerismo, o Calado até nem é sonso, etc. A guerra política nunca foi de gestão mas sim alcançar o poder para o PSD, até porque entre maquilhagem e expectativas defraudadas, munícipes, empresários, funcionários, etc, vão percebendo o flop e os jornais a cair no ridículo.
Agora o poder está com Calado e nem tem defeitos, mais uma vez o PSD faz um trabalho de recauchutagem das medidas em vigor e encaminha como sendo uma nova governação na comunicação social regional, os "Polvos Livres". Cada vez mais as juntas se resumirão ao trabalho de limpeza de caminhos, trabalhos de jardins e arranjos no espaço público... mínimos mas não é o que transparece na comunicação social porque vendem o expediente como notícias e os acordos com empresas do regime confundem-se como governação... quando não é mais do que encaminhar negócios para os amigos...
Quem está no meio percebe que não bate bota com perdigota, a realidade não é transferida como notícia, o que deveria ser trabalho do jornalista não existe a não ser a filtragem do ousado contraditório ou de algum tipo de "esterilização" de conteúdo. Até aparece a minúscula frase em abono da oposição esquecendo-se do conteúdo. Pedro Calado, sem o apoio dos jornalistas e dos assessores que o destacam nos jornais do seu patrão, tombava numa hora, tal o martelanço da informação.
Já passamos pelo maior orçamento de sempre da CMF que reduz as verbas para as Juntas de Freguesia, não é estranho? Pedro Calado esqueceu-se de verificar que reduz as verbas para as juntas e que a Lei 50/2018 (link), Lei-quadro da transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais, nunca foi adaptada à RAM por teimosia dele próprio enquanto vice-presidente do GR. Porque com ele, as câmaras nunca iriam cumprimentar com chapéu alheio mas... agora é autarca e se fazia o que queria, agora também, não respeita a lei nem implementa a lei que o condicionem, a mesma ideia de não querer fiscalização, estamos em presença de um "fora da lei"? Mas a maior piada disto tudo, para verem a desorganização e loucura de um mau político (maquilhado por jornalistas) está no facto de que acaba de apresentar uma proposta que reduz transferências para as Juntas baseada numa Lei que não é válida na Madeira! MAS QUAL O PROBLEMA!?
Problema absolutamente nenhum, até porque regressamos à "balda" dos apoios às iniciativas de cariz social, cultural e desportivo, sem qualquer critério objetivo porque a falta de disciplina nas transferências criam mais um sucedâneo de Casas do Povo. Tanto dinheiro para a política e depois a comunicação social, nomeadamente a imprensa, dão cobertura a tudo na cegueira e cumplicidade TOTAL!
Agora Albuquerque deixa Calado cumprimentar com chapéu alheio? E fora da Lei? Ninguém fiscaliza nem ninguém noticia? Para quê tantos órgãos (fiscalizadores e de informação) com tantos tachistas e lambe-botas? Viabilizar política e não governação.
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