Sobretudo os que lhe fazem a pobreza e não o sacam dela, antes mantém. |
A era da comunicação e da informação que vivemos tem muito que se diga e vou-lhe dar um exemplo, de caras, para não me interpretar mal quando for duro no que tenho a dizer. Se os DDT da Madeira financiarem diversas campanhas eleitorais, colocarem candidatos, arrastar a asa, colocar pupilos nos partidos ou "viciarem" governantes, então vamos para eleições sem liberdade de escolha mas com liberdade de voto. Explico, nas anteriores circunstâncias, que existem na Madeira, teremos sem alternativa que votar numa quantidade de gente afeta aos DDT que, depois das eleições, manterão as políticas que geram pobres na Madeira. Eles não controlam para os outros! A governação estará sujeita aos seus ditames que, com certeza, os mais lúcidos concordarão que já vivemos.
Agora, se aplicarmos a mesma lógica na informação, na comunicação social, quando toda ela pertence a 3 DDT, o que temos senão a defesa dos seus interesses? Julgo que dos escritos, sejam eles de jornalistas sabujos ou comentadores, estamos falados. Do que quero falar é de uma classe que passa pela calada, dos fotógrafos políticos e publicitários que fazem mais do que registar atos oficiais. São principescamente pagos com um valor equivalente entre 3 a 4 vencimentos de um professor em plena evolução na carreira para captar as simulações de proximidade do político ao povo. Ele é tão querido, popular, afetuoso, mas você continuará dependente e pobre porque ele assim o quer para poder explorá-lo.
Os governantes andam a abusar das pessoas para lhes extrair fotografias "oficiais" que acabam publicadas nos jornais de principal tiragem. É vê-las a simbolizar proximidade e carinho, explorando a emoção com a mão no pêlo e aquele abraço que nunca tiveram na vida. Queixam-se de necessidades básicas dos organismos controlados por gente do partido do poder e tutelados por eles, ou seja, se não têm do que se queixam a culpa é desses mesmos carinhosos presentes. É o remake do Pedro Calado pivot dos DDT e as casas para os sem abrigo, o testa de ferro dos DDT da pobreza a dar show. Enquanto vice-presidente nunca exigiu trabalho a Augusta Ester na Segurança Social agora, sua protegida. Miguel Albuquerque está igual, a estratégia do Frango Congelado vai de bento em popa. Eles fazem a pobreza, abusam da condição mas não resolvem!
A pobreza condiciona e atrai a exploração política que temos visto em Pedro Calado e com Miguel Albuquerque. Enojam-me. O madeirense é fraco na condição e ignorante no conhecimento, cai facilmente com falsos carinhos de quem gera pobreza pelo modelo que impõe há mais de 40 anos. Estamos na Europa a receber milhares de milhões e nunca chega uma pequena parte desse dinheiro para a elevação social, a emancipação, a autonomia familiar, o dinheiro vai sempre para os mesmos que se exibem com a compra da Madeira, com hotéis megalómanos, com propriedades e dinheiro no estrangeiro, etc. Com a Bazuca será igual.
A era dos abusos fotográficos começaram com Rubina Leal quando foi candidata autárquica, depois disso, os registos não se mantiveram e o distanciamento é claro, esse sim verdadeiro. Querem mais provas de abusos? Naquela altura, qualquer munícipe do Funchal com notoriedade era abusado com uma fotografia lançada nas redes sociais para que se pensasse que era mais um apoiante dela. Daí para cá, Rubina Leal pelo novos exemplos, até parece uma inocente menina de coro. Agora Calado e Albuquerque têm a imprensa a trabalhar para eles.
Por último, se repararem bem nos autores das fotografias, poderão perceber que os fotógrafos do Governo Regional e da Câmara do Funchal fornecem fotografias para os jornais naquela mesma colaboração que confunde o que é do PSD e o que é do Governo, neste caso, o que é do Governo e o que é da comunicação social. Uma grande horda numa grande orgia a manter a boa vida, enquanto o madeirense é cada vez mais pobre e sem soluções. Eles estão felizes porque é essencial a este permanente abuso político a condição de pobreza. A Madeira, cada vez mais, parece a pobreza honrada e conformada do Estado Novo que até se cantava em fado com a colaboração das associações (políticas) e a Igreja.
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