A Madeira rumo ao extremismo de direita

 

A o contrário do que sucedeu no continente, na Madeira seremos cada vez mais de direita, evoluindo no regime cleptocrata, racista e xenófobo. Não estaremos a falar de eleições democráticas mas de todos aqueles que, ao longo de quarenta anos, ficaram à sombra do erário público, para os quais é imperativo manter o poder a qualquer custo. A Madeira será cada vez mais racista e xenófoba, isso já acontece com a separação entre Povo Superior e os Patas Rapadas aos quais se deveria retirar os subsídios sociais para acabar com a vergonha da pobreza (essa chularia) tal como se compõe os nossos resultados da Covid acabando os testes. Já temos xenofobia, os que são do PSD e o ódio sobre resto da escumalha maldita que lhes pode tirar o pão. Ninguém entende a democracia com esta cegueira insultuosa que se dá a conhecer a cada eleição. Mas isto não é tudo, este ambiente receberá mais gasolina quando o Chega for o partido da coligação na Madeira. Se acham que a nossa sociedade começa a ser violenta... é só uma amostra. Se agora existe assédio e perseguições impunes, no futuro serão substituídas por violência.

No continente, dizem que a comunicação social e o Presidente da República são o garante da vigilância à maioria absoluta do PS. E na Madeira? E as maiorias absolutas da Região do PSD? Estamos todos a rir com esta bolha impune, sobretudo pela referência à comunicação social, o chinelo, o tapete, os teleguiados do poder.

A crise do PSD nacional é estrutural e pode seguir meio caminho do CDS, tornando-se num partido fora do arco do poder, até porque Rui Rio era tampão a uma escumalhazinha que vai ressurgir e onde Calado estará presente com o Montenegro, ex-assessor e alma Passista. Mas extremistas. Jardim era apoiante Rio e favorável a Calado, grande confusão para manter o poder a todo custo.

Na Madeira, a situação de declínio do PSD Madeira está disfarçada pelo poder, assistimos há vários anos ao esvaziamento deste partido com a fuga ou apatia dos principais quadros credíveis. Os seus lugares têm sido ocupados os lambe botas, ladrões de colarinho branco, chulos e cada vez mais oposicionistas que matam a sua matriz ideológica... que se extinguiu. Ali resolve-se a vida.

Se no continente a direita vale 33%, porque o Chega não é de direita, é do espectro não democrático que não respeita os princípios básicos da democracia ou da declaração direitos do homem, na Madeira será acolhido de braços aberto. Na Madeira, o PSD para se manter com acesso ao dinheiro do erário público não terá qualquer pudor em se extremar e fundar uma Região cleptocrata, um regime autocrático de natureza nepotista, racista e xenófoba.

Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 5 de Fevereiro de 2022
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