Branqueamento em direto?
C umprimentos a todos. Hoje o Diário traz uma notícia (com chamada de capa) a informar sobre a retirada do amianto de São Vicente. Com todos os pormenores logísticos, somos informados pelo diretor regional do ambiente do que se passa, o senhor ganhou até um destaque pelo ato heróico. É como um branqueamento final com distinção.
A peça diz algumas coisas mas não o mais importante. Sendo uma empresa regional do Regime das Obras, dizem que não se livra de um processo de contra-ordenação. E por aí se fica. Tenho 3 perguntas:
- E o crime ambiental não recebe queixa para a empresa se sentar em tribunal e indemnizar a população e a autarquia?
- O que se sabe sobre o que percolou para os lençóis freáticos? Análises? Que método tão simplista que se resume a logística de retirada. Não somos todos vilhões e tontos?
- Quem paga a conta da remoção? O diretor regional pareceu o timoneiro... não me admirava.
- A contra-ordenação é para diluir num pagamento à empresa? Como muitos que há por aí, como aquele subsídio para auxiliar ao fingimento do proprietário do jornal em pagar a exploração do Porto do Caniçal.
Estamos cansados de truques, todos sobre o erário público e mesmo com um crime, o esquema ilude o madeirense para disfarçar as proporções que deveria ter tomado. Quem NÃO FISCALIZOU e é dono das obras que "produziram" o amianto ainda é uma "figura"... ausente de autoridade e desempenho em altura própria. Deveria estar demitido há muito por incumprimento dos seus deveres em larga escala, basta ver a quantidade de amianto, mas tudo na Madeira acaba abafado. Quanto ao Presidente da Câmara de São Vicente, onde anda ele a defender uma indemnização ao seu concelho, não pode porque a empresa é do regime e ele também tem o "rabo preso"? Com essas Ginjas sai tudo errado.
Para me compreenderem melhor, sugiro que leiam esta publicação: "O amianto de São Vicente" de 1 de Julho de 2021 (link)
Obrigado. Tenham bons dias, caros cancros.
Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 18 de Janeiro de 2022
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