Publicidade assim não

 

O motivo pelo qual escrevo é porque parece que os fornecimentos ao Governo Regional tem por requisito principal a habituação. Longe vão os tempos de concursos limpos, de concursos a 5 tendenciosos, a 3 tendenciosos, a combinanços win-win e os preços sempre a crescer para dar para todos, depois as subempreitadas, ganha sempre o mesmo que dá de subempreitada a outros e a piada é que indo a concurso pelo melhor preço dá para este expediente! Agora a moda é ajuste direto, tudo justifica, agora é tudo urgente e para ontem, cada vez menos planificação, governação por impulso e para fazer política, a governação da propaganda, do chico espertismo e do expediente.

Ninguém respeita o Tribunal de Contas que está minado de bufos mas sobretudo bufas. Eles bem que recomendam e dão conta ano após ano de problemas nas contas mas que se insiste. Quem não se lembra da adjudicação da iluminação e fogo de artifício da passagem de ano.

Mas depois deste prefácio, que acho suficiente porque o madeirense só não sabe porque não quer saber ou reconhecer, parece que já é tradição serem os mesmos a ganhar, ou a concorrência morreu, emigrou ou desistiu de concorrer. Vem isto a propósito da habituação descarada que parece uma normalidade. Sobretudo alguns que se dão com a antiga e nova geração da Vice-Presidência, que roda em rali e participa em campanhas eleitorais, depois surgem campanhas governamentais exorbitantes, longe de mim insinuar alguma coisa. Que aparecem nos mandatos laranja da câmara como lapas.

É evidente que tudo isto é legal aos olhos dos interesses e alegadamente normal, o problema é sempre a frequência dos mesmos como que já tivessem perdido a vergonha de disfarçar, tudo ainda é pouco. As anormalidades são fantásticas, desastres e pandemias, quanto mais urgência e confusão melhor, para ser tacitamente necessário e rapidamente plausível. As assessorias encaminham... serviços em aberto é a maior maravilha deste mundo, limpar Ponta Delgada, Advogados, essas coisas que vocês sabem.

Comunicar o covid, rende 430 mil euros - adjudicação direta, imagine que juridicamente apoiadíssimo. Já com uma empresa Dupla de outra, DP- Diacho da Pontaria! Já lá vai em pelo menos 2 milhões e trezentos mil euros em adjudicações directas (link). Para tanta pontaria só pode haver assessorados e avençados. As eleições são uma briga da mama. Parece a normalidade do outro da Função Pública com contratos da Função Pública...

Pergunto-me, as autoridades andam a dormir? A comunicação não fala sobre isto porque razão? É uma vergonha como se constroem fortunas na Madeira. Depois de uma aplicação que custou 400 mil euros, a Covid continua a enriquecer muita gente, adjudicantes, adjudicatários, adjudicantes, adjudicados, qual será o fruto do verbo, mas não há dinheiro para quem precisa ou para melhorar a saúde. É mais a propaganda que a substância.

As pessoas envolvidas nisto, incluindo toda a administração do IASAÚDE, vai ser mais cedo ou mais tarde responsabilizada, deviam ter vergonha. Se a Lei e a Ordem estiver em serviço...

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Enviado por Denúncia Anónima.
Sábado, 15 de Janeiro de 2022
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