Para acordar Marcelo Rebelo de Sousa

 

O Presidente da República que fala sobre pilares da democracia,
sabe tudo o que se passa na Madeira, mas nada faz, nem diplomaticamente...
Deixa andar!

A 19 de Maio de 2019, o nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, era convidado de honra para um discurso numa Conferência promovida pelo Jornal de Notícias. No discurso, Marcelo dizia querer reforçar os pilares da democracia que, para ele, subiam a 8 com a intenção de se proceder ao combate dos populismos. Dizia ele que andava a chamar à atenção, faz agora seis anos, para a necessidade de se reforçar a democracia portuguesa. Para o Presidente da República, só com uma democracia fortalecida se pode combater os populismos.

Os oito pilares eram e são para Marcelo Rebelo de Sousa: um "Poder Local isento e honesto"; a rede de instituições sociais; "parceiros sociais e políticos capazes de permanente renovação"; forças armadas "respeitadas"; forças de segurança "portadoras da confiança dos portugueses", uma "Comunicação Social livre, corajosa e crítica"; uma "sociedade civil forte"; e "preocupação com a coesão social".

Pense na democracia regional e nos 8 pilares e reflita sobre o que se passa na Região Autónoma da Madeira onde todas estão subjugadas em favor do poder de décadas, que enriquece meia dúzia e empobrece o resto com fortes laivos de ditadura. Há coisas que se passam na Madeira que são ditadura. Onde anda o Presidente da República? É só "discursante"?

Apoiar a comunicação social não é o Governo dar dinheiro, direta ou indiretamente, e receber brindes para além de perseguir os inconvenientes da Democracia que também são pilares. Curioso que, os populismos muitas vezes atribuídos às redes sociais, são o nono e único pilar que verdadeiramente existe na Madeira onde todos os outros estão controlados e ajoelhados. Poder Local em larga medida em abono de esquemas, muitas Instituições Sociais a zelar pela dependência e a exigir o voto. Políticos capazes e em renovação? Comunicação Social livre? Sociedade Civil forte com pobreza e perseguições? Com medo de represálias? Coesão social na Região mais pobre do país e onde entra pipas de "massa"?

A conferência também teve outro orador, Daniel Proença de Carvalho. Quando falam, muitos são virtuosos mas nos atos são verdadeiras fossas séticas, até ver, está por ora a ser investigado por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais que segundo as autoridades judiciais ultrapassará os 11 milhões de euros. Isto para dizer que todos sabem falar bonito mas importam os atos.

Naquela mesma conferência, a que eu assisti (e não sou jornalista), o diretor do JN, Domingos de Andrade, na sua preleção disse que "a imprensa que criamos é mediadora de relações" e que "abre janelas para o mundo". Se disse sobre a sua imprensa, pode ter razão, se fala de toda não ou então exclua a da Madeira. Há muitos vermes que sabem a lição toda sobre cinismo, demagogia e perversão, do atirar sobre os outros o que são e sobre intimidação.

Como sabemos, o populismo na Madeira cresce, os pilares da democracia estão todos inquinados e a República que abençoa a Autonomia nada faz, como que dizendo... quiseram a Autonomia agora desenrasquem-se. Talvez por isso, e por muita manha que se nota em cada reivindicação da Madeira, os ouvidos são de mercador, como uma candidata que precisa urgentemente da imunidade parlamentar a perguntar pelo Banco de Fomento, pelo dinheiro das 5G, pela revisão da Lei das Finanças Regionais, quando se sabe que está "apontada" por suspeições no uso de dinheiros europeus e em concurso entrou para o fisco. Parece que se sente eleita e já esfrega as mãos.

A Madeira já deu mostras de não sentir o 25 de abril, vive de castas da política, até o baniu da sua ALR as comemorações do 25 de abril durante anos, o que quer dizer tudo isto? Que estão de acordo com ditaduras? Talvez por isso a Madeira, o seu povo, não está a perceber onde está metido. Coloquem por favor este vídeo aos leitores para que reflitam sobre a Madeira que têm, comparem quando vamos eleger novo parlamento nacional:


Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2022
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