O uso da máscara política para receber a "injecção".

 

Há muita gente de outra era e carácter que, pela falta de coragem,
ego e manutenção de presença pública, se vai tornando cúmplice,
adequando a sua escrita 
e os temas ao momento. Daqui a nada ou já absorvidos,
observando preconceitos e autocensuras, serão as
novas caras que municiam mais um sucesso eleitoral,
credibilizando e legitimando o monstro.

E stamos a apreciar uma cena de deixar qualquer um sem rins, os apoiantes que deram a cara, eles sim com profissão e nome nela e que as trouxeram para a política para credibilizar candidaturas, vêem-se cúmplices de atitudes governativas que sabem que vão lesar e manchar o seu nome na praça pública: cúmplices. Quando for agudo vão estrebuchar sobre os outros, culpando e ameaçando, numa pura imitação de sucesso do que os predadores políticos fazem. Nesse dia obterão o certificado de final de curso.

Há derrotas que podem resultar em vitórias, elas existem ao longo de toda a história universal camufladas por todo tipo de interesses. No aperto são lembrados, em tempos comuns evitados porque fere o orgulho dos que participaram no circo. Há segundos que não iludem mas são superados pelo circo, todos gostam de circo, até que acabam os palhaços e fica a vida real.

Há vitórias eleitorais ganhas por indivíduos cheios de implantes de silicone, lábios de botox, ensino da fala, palcos forjados, engodos de campanha, bons fotógrafos e "bué da retoques de Photoshop" das agências falseadoras de comunicação, que vendem gato por lebre e ganham dinheiro ilícito do partido, recebendo pelo Governo, tudo para destruir a selecção natural. Ahhh, e ainda faltam os profissionais do ilusionismo colectivo que, com muita honra, ética, deontologia e com uma no cravo e outra na ferradura parecem idóneos e a quem chamam, ainda, de jornalistas.

A ilha não tem futuro porque cada um olha pelo seu umbigo, nada se faz pelo colectivo. É como uma equipa de vedetas de futebol, todas com um ego enorme que, mais interessadas em defender o seu estatuto do que jogar à bola, nunca conseguem fazer uma equipa porque ela é feita de guarda redes, defesas, centro campistas e então os pontas de lança que levam a fama e o dinheiro quase todo. Como um governo de chefes de nada em cubículos.

Nunca se esqueçam de que no pântano democrático actual da Madeira temos fracos candidatos, mesmo os que ganham, e que estes ganham à força de promessas falsas, de usar a cara de gente com nome e créditos firmados na sociedade e de comprar a comunicação com o dinheiro sujo de negócios, que vão com vento em popa, coadjuvados por essa nova brisa que sopra depois da Lei de Meios e que agora se chamam de "ventos de bazuca". Já muitos se queixam dela ser gerida só pelo Governo Regional, nada pinga para gestão dos outros nas suas áreas, 2023 calha em boa data para o exibicionismo com o dinheiro dos outros, algo vulgaríssimo na Madeira e que só enganam porque conseguiram retirar discernimento ao eleitorado com tanto entretenimento: festas, informação e ostentação de imagem.

A manutenção da imagem fora de eleições custa uma pipa de massa, se mantida ao ritmo da campanha eleitoral, mesmo que reduzida, ela é assumida pela prata da casa, porque a hora é de encher os bolsos, principal razão do "amor" pelos eleitores, a chamada Madeira e os madeirenses. A seita está a atacar a coberto dos profissionais do ilusionismo colectivo que ainda têm a ousadia de apontar os outros, deve ser da companhia diária e da missão corporativa.

Triste Madeira, esqueça as passas e o dinheiro na algibeira. Tontos são aqueles que da próxima vez, iludidos pelo seu umbigo ou pela falsa necessidade (ambição), vão de novo emprestar a cara para fazer gente suja ganhar eleições.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2022
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