O "negócio" das Assembleias de Voto




Bom dia a todos.

H oje no JM dão conta de que alguns membros das Assembleias de Voto das Autárquicas ainda não receberam a compensação financeira pelo dia de trabalho de 26 de Setembro. Por essa razão, ameaçam que não vão para as mesas a 30 de janeiro. Sem querer acabaram de dizer tudo, mais um negócio partidário... . 30 de Janeiro começa a parecer a teimosia de Dezembro aberto na Madeira, juntando esta a um pico de Covid que ainda não começou a descer.

Os membros das mesas são designados por acordo entre os representantes das candidaturas, ou na falta de acordo, por sorteio. Parece que a constituição das mesas têm clientes habituais porque se fosse rotativo (sorteio) este problema dos pagamentos não se punha. Os novos não se queixavam nem faziam represálias.

Como os membros de mesa que exerceram funções nas últimas eleições não têm qualquer impedimento legal de voltar a exercer as mesmas ou outras funções na eleição seguinte e como se sugere que a nomeação dos membros da mesa deve obedecer a critérios de democraticidade, equidade e equilíbrio político, uma composição plural para salvaguarda da transparência no processo eleitoral, é o próprio Estado que inibe, ou aliás, promove que os partidos tornem os seus representantes na vigilância da votação como membros da mesa. É um dois em um e usam o Estado para pagar os serviços dos seus militantes vigilantes. Ainda assim, vamos ver a representação plural das candidaturas nas Legislativas Nacionais, sobretudo no Funchal das engenharias...

Equipa que ganha não se mexe! Até para ir para uma Assembleia de Voto é preciso emigrar.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quarta-feira, 12 de Janeiro de 2022
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