O madeirense será cidadão do mundo, longe da Madeira.


A Europa dá dinheiro a Madeira, esta aplica em
"Massa Cinzenta" e a Europa leva a Massa Cinzenta que conta.
A centralidade e as oportunidades vencem a estupidez.

N inguém quer reparar mas a Madeira através do poder não vive para os madeirenses, anda a trocar os naturais da ilha por lusodescendentes abastados e estrangeiros, esses alimentam o modelo que não foi feito para o desenvolvimento da Madeira mas para o deles. Paralelamente, e com a Saúde em falência pois não dá resposta, surgem investimentos privados e as máfias da Saúde que vão alimentando e sugando, transpondo de um lado para o outro (do público para o privado), destruindo cada vez mais o Serviço Regional de Saúde. Nem a pandemia fez repensar, não querem saber e o erro continuará.

Mais uma vez, a razão desta política prende-se com os interesses do modelo instalado. Se já perceberam, os jornais locais estão absorvidos a publicar as notícias que importam sobre o sucesso da construção e das imobiliárias. Para eles, a única força motriz de uma massa cinzenta ignorante. Na terra com mais pobres do país, cada vez mais se constrói vivendas e apartamentos de luxo, vende-se aos endinheirados que vêm de fora e à elite dos 3500€ mensais do GR,  votantes acéfalos no seu exclusivo sucesso.

Em paralelo, o Governo Regional vive para o seu mundo, para os seus e, pelas narrativas, já despreza os madeirenses caso contrário não alimentavam a falácia através da besta do Calado da teoria de que os subsídios sociais torna os madeirenses caídos no infortúnio, no desemprego e na pobreza uns vadios. Já muitos nas publicações do CM abordaram esta questão e desfizeram-nas. O problema não é o justo subsídio que é miserável e pouca influência tem na despesa, o problema é mão de obra barata para trabalhar na construção para alimentar o negócio atrás descrito. É que lá vai a era dos agricultores que vinham para a construção, hoje com outra formação as pessoas emigram desiludidas com as oportunidades e o sectarismo do GR. Assim se dá a mudança, ficam os abastados que gozam a vida, emigram os que têm que ganhar a vida e não querem ser escravos.

Quando atirarem culpas a todos e usarem a Madeira e os madeirenses, pense duas vezes e deixe-se de ser tonto. Ontem vi, de uma só vez, 54 jovens se tornarem emigrantes. Ao contrário do passado, vi alegria, parece que lhes tiram um peso de cima. Todos tentaram a Madeira, conheceram na primeira pessoa os pormenores que explico e não tiveram dúvidas. Se a Madeira não dá oportunidades, a deles à Madeira é muito ténue, um pró-forma.

Enviado por Denúncia Anónima.
Quinta-feira, 13 de Janeiro de 2022
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