O bom senso


B om dia. Acho importante se dizer publicamente que podemos vir a ter mais recordes de infectados de Covid-19, mesmo com as pessoas a se testar menos mas, na passagem de ano, foi visível e até comentado por reporters, que houve contenção numa boa parte da população. Imperou o bom senso na atitude, apesar do completo contraciclo da nossa terra em relação ao que a Europa e o continente fizeram. Veremos o que retorna do risco, se sorrimos e compensou ou se ficamos marcados por uns tempos como zona desaconselhada que vai consumir o que se ganhou mas com fatalidades.

Por outro lado, também quero dizer que a população em geral não tem vencimentos para os preços que muitos praticam na passagem de ano por um lugar, um jantar, uma animação. O que significa que a noite foi dos que com certeza foram bafejados pela "sorte" tendenciosa que há na Madeira. Se ainda não repararam, na passagem de ano vemos claramente as duas Madeiras mas felizmente todos arranjam a sua felicidade do momento.

Quanto ao fogo, as inovações estiveram bem: drones, o cometa dos Red Bulls, os navios que voltaram, o contador decrescente, se houve laser só dá nas vistas na baixa. O fogo de artifício é um repetitivo de balonas e, mesmo sabendo que estamos a arder fogo de artifício, o fumo pela metade dos disparos cobre a beleza do espectáculo e cada um vê para onde tem um posto mais perto. O final está instituído e, apesar de stressar ainda mais os animais, ninguém tem coragem de pedir algo diferente, até porque aí sim o fumo traz "lucro" porque amplifica o clarão.

Um bom ano a todos, com mais igualdade, equidade e justiça, estão muitos a partir da Madeira. É bom para vir gozar férias mas não compensa para se viver.

Enviado por Denúncia Anónima.
Segunda-feira, 3 de Janeiro de 2022
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