Fecho de campanha


C ai a Cortina de Boca no palco da campanha eleitoral. Foi aguerrida, disputada, ao contrário do que dizem, as entrevistas de 25 minutos mete os candidatos em stress para dizerem o essencial. Agora virá a noite eleitoral que, se for um "taco a taco", poderá até ser uma manhã eleitoral ou dia, aguardando pelos resultados da emigração. No fim, quem ganha tem razão pela vitória mas pensando bem, tão disputado, isto parece só o momento do teste da zaragatoa, recebes negativo mas minutos depois podes estar infetado. Que sorte ser de 4 em 4 anos... se deixarem. Daqui para a frente ainda mais com nuvens negras de crise no horizonte, sopram da Europa. Ninguém falou.

No continente há renovação, os partidos mais novos tendem a crescer e os que se cristalizaram a desaparecer ou a marcar passo. Este é um sinal das novas gerações. Houve fluidez de ideias, as tricas q.b.. O partido de extrema direita parece um rejeitado total, veremos (quero o vídeo da senhora do Parlamento Europeu nesta publicação). Na Madeira, pelo contrário, nada se renova, candidatos gastos e mal vistos a não dar outras hipótese de escolha, a não ser um challenger verde que se destacou na última semana a partir de um momento de exposição às escuras. Depois trouxe as suas imagens de marca, que não são só palavras. As Legislativas Nacionais nunca foram favoráveis mas desta vez depende do candidato e da bipolarização nacional. Se bateram às portas de Santa Cruz, não sei não...

Facto novo é a presença na política em vez de cobrir a política da imprensa regional, vai trazer custos na Opinião Pública, para os órgãos e para os jornalistas, talvez nas assinaturas mas como há cobertura financeira poderão chegar até à oferta das edições para o objetivo principal que é difundir.

Meu desejo, que se pare com esta loucura de guerra em vez de disputa eleitoral. Malditos grupos que sugam a Madeira.


Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2022
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