O posição e poder acompanham o estado da disfunção erétil da coluna do deputado para perceber se a imunidade vai além do judicial ou se garante também a ausência do hospício. O deputado parece um comboio, leva tudo à frente mas, como todo comboio, tem duas locomotivas que, por meter tanta água, terão de ser designadas por proa e popa. Este deputado é bicéfalo, há uns anos atrás ia numa direção e, hoje em dia, vai na direção oposta. É a vantagem de qualquer comboio, o maquinista muda de lado e faz percurso inverso noutra locomotiva.
Enquanto lança perdigotos no hemiciclo todos ficam nervosos, os da oposição porque a cambalhota pode falhar e, a estatelar, seria muita bosta respingada por todo lado. Os do poder sofrem naquele sentir de que é hoje que descarrilha. O deputado é uma força bruta, se enveredar por uma narrativa toda insustentável... segue em frente e, nem a sua colega de bancada, se apertar os tintins, o consegue calar, nem mesmo com a tesoura de virar tocos incandescentes da lareira.
O senhor Presidente da Assembleia, apesar de todos os cuidados com as pomadas medicinais, está infetado mas, dito assim, a primeira coisa que vem a cabeça é saber qual, uma manifestação aguda do partido na variante Barreto ou da variante Fonseca? Parece ser la palmita de la manita, um comboio tão minúsculo com 3 locomotivas sem carruagens é obra, se calhar é das contas que o deputado maníaco depressivo em questão faz.
O senhor Presidente poderia olhar mais pelos madeirenses, é que depois dos últimos números de 21 milhões, por defeito, com despesa em tachismo que já vai em milhares e, só nos últimos 3 meses, em mais 314 jobs (de Outubro a Dezembro), convinha pedir para avagar. Mas como se o senhor Presidente quer lançar concurso na ALR para perto da tal dezena de novos tachos para centristas? Os tachos, já na senda dos milhares no mandato, não fogem do exclusivo PSD e CDS. Numa ilha com 250 mil habitantes, o deputado da Madeira com disfunção erétil da coluna eleito para fiscalizar na Madeira faz o seu número e fiscaliza o continente com dezenas em 10 milhões da habitantes.
Dotado desta inclinação para fiscalizar o continente, foi um erro grave não ter encaminhado o deputado para a sua terra nesta oportunidade promocional que as eleições oferecem. Seria excelente para a Madeira adicioná-lo a Madruga que dá à costa, estando ao lado da oportunista Dantas, um retrato perfeito do que a Madeira se tornou. Outra iniciativa louvável que seu colega Presidente poderia ter, era mandar esculpir uma estátua em sua honra para colocar ao pé do urinol e, tal como a honra feita aos profissionais da Saúde, não lhe dar mais dinheiro. Pela cavalgadura só pode ser uma estátua equestre no cavalo castanho do Toy Story 4. Parece gozo mas é para não me irritar.
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