Covid-19: vamos nos borrar à grande!

 

E stamos a assistir como duas indústrias não arrancam, definitivamente, porque a Covid-19 continua a ter uma palavra a dizer e a condicionar: cruzeiros e aviação. Quero pegar na aviação porque liga tudo. Apesar das filas para testes no aeroporto, das multas aplicadas a passageiros e companhias aéreas, da vacinação e todas as restantes medidas de mitigação, o vírus passa. Os testes são resultados daquele momento em que entrou a zaragatoa e não os momentos depois até ao próximo teste. O prazo de validade do teste é curto (ou era) mas não deixa em terra quem se infecta logo depois. Por essa razão, o ambiente seco com filtros HEPA, vá lá se saber quando são mudados, a bordo dos aviões, não impedem que o vírus circule e tripulações infetadas façam os aviões ficar no chão. Sucedem a várias companhias aéreas e chegou à TAP. Ómicron é o mais infecioso de sempre.  A solução (testes) para haver atividade económica é morosa e com longas filas mas ineficaz.

A OMS disse que espera por uma segunda vaga de Covid em fins de Janeiro, oriunda da abertura das aulas. Na Madeira, como não fechamos nas festas de fim de ano, vamos conhecer as duas senão uma prolongada das duas unidas. Os testes nas escolas valem zero, para já começaram nas elites da Jaime Moniz e Francisco Franco, nas outras não, mas a piada é que se arranca por teimosia a 3 de Janeiro, para ser diferente de Lisboa, e "vai-se fazendo" os testes. O vírus será eficaz e os testes não, tal como acontece com os passageiros na aviação. Os testes nas escolas da Madeira são política de marketing. Muito mais inteligentes, em Lisboa deixam um hiato para o contágio se manifestar. Moral da história, a Madeira está a fazer tudo errado e errado está a dar, sentindo-se isso no chega à frente de Maurício Melim e Herberto Jesus. O Pedro Ramos é um produto do JM.

Por outro lado, até com 1000 casos por dia, este GR continua a "contaminar" números. Afirmo-o porque basta perceber que há vários locais a carregar positivos e só um com a globalidade dos números mas, se vários dos que carregam confidenciam os seus números uns aos outros, e no dia a seguir aparecem menos do que a soma deles, faltando a fatia de leão dos outros, significa que o software parece aquele que há uns anos faziam os snack bares faturar menos para as finanças.

Por outro lado, os violados por zaragatoas andam a apreciar que os certificados dos seus testes acusam validade até 9 meses depois! O vírus agora já tem gestação humana? Dizem que os testes vão acabar mas primeiro escoam stocks. Não sei se é verdade, as datas sim porque vi, mas do exposto chego à conclusão que os testes são uma atividade comercial para dar apoios a amigos e não uma atitude de rigor no controlo da Covid-19.

Enviado por Denúncia Anónima.
Terça-feira, 4 de Janeiro de 2022
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira