O jornalista do DN e comentador da RTP-M no ex-libris "Dossier da Empresa", Jorge Freitas Sousa, fez um excelente trabalho onde prova a existência de votos que não servem para absolutamente nada, o problema é que o seu raciocínio é uma via com um sentido e não dois. Talvez metendo aquele sinal azul bengala, de tudo ao monte e fé em Deus, da rua do Seminário e da rua do Carmo ajude.
Segundo o estimado jornalista, os votos em partidos pequenos que nada elegem é um desperdício, no entanto, todos os partidos que elegem deputados têm franjas no Método de Hondt, ou seja, votos para além do necessário para eleger o último deputado. Portanto, não só os partidos pequenos poderiam votar no seu PSD como alguns militantes do PSD poderiam migrar para um partido mais pequeno para "lixar", por exemplo, os "xuxalistas". Mas isto são contas transcendentes para uma cabeça tão focada quase tanto como os militantes do PSD, que como se sabe, não usam máscara para o assalto mas sim duas palas.
Apesar de tudo, o agradecimento a Jorge Freitas Sousa é merecido porque introduziu clarividência ao eleitorado que ainda lê o DN da maneira como se exibe. Com o desenvolvimento da ideia com uma via de Jorge Freitas Sousa, é legitimo perguntar qual o partido que está prestes a eleger ou não um deputado e que depende destas franjas? Pelas contas de suposições mais sondagens boas, más e aldrabadas, por extrapolação de eleições anteriores e contas iguais as de Jorge Freitas Sousa, o sexto deputado só pode balançar entre PS, JPP e BE. Depende da popularidade do BE no continente (como já aconteceu), depende da credibilidade do PS local e da influência de Costa, e depende se a JPP consegue segurar o seu eleitorado fiel das Autárquicas ao que se junta a sua popularidade com o ferry e gente que gosta de ver a oposição que faz. Tenham cuidado, posso estar a fazer como o JM, lança sondagens para que o resultado venha ao encontro.
Agora vem outra observação, e o PSD-M de Jorge Freitas Sousa pode chegar ao quarto deputado? claro que sim mas está mais longe, até porque os candidatos são péssimos, tem zombie, a arruaceira e foragida, mas isso não importa no PSD, e porque Pedro Calado ainda está em campanha eleitoral na comunicação social, o que pode fazer o luto mudar de lado. Reparem que até os gajos das porradas na rua das Fontes votam
A campanha eleitoral deve ser entendida com humor, ou seja, o stress que mete nos dependentes que busca a razão da vitória. Vão votar, façam voto útil para tramar a ideia dos votos que não contam. Esta foi a campanha dos jornalistas. PSD dá dó, o PS não tem um rasgo, dos pequenos salientaram-se por culpa dos jornalistas o PAN e a JPP, mas neste último há mérito e trabalho feito, teve o momento de ouro quando lhe apagaram a luz e o barraram no DN. Finalizo com a observação de que todos os votos são bons, os partidos que cumpram requisitos mínimos recebem dinheiro por eles! Até aqueles que não tenham representação parlamentar mas obtenham 50.000 votos. Artigo para ler: link
Nota, Jorge Freitas Sousa tem futuro numa publicidade da CNE contra a abstenção.
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