 |
| Esclarecimento: a farinha era para a padaria. Agora fazem mais pão de fermento do que de farinha. |
M iguel Albuquerque estragou os prazeres da Poncha nos adros do Parto, ninguém esperava isto do Querido Líder, o que oficializa que a Poncha não é a vacina da Madeira, a melhor tecnologia de ponta que tínhamos para apresentar ainda por cima com o caral... Pior ainda, autorizou os prazeres da carne no Natal, de vinho e alhos, deve ser excesso de consumo de Paloco, o bacalhau dos pobres. Mas prontes, assim a trupe do Governo pode comer a sandezinhas dentro da lei no Mercado. Albuquerque diz que vai "controlar" as pessoas na Noite do Mercado, o que significa que vai acabar em torresmo.
O senhor Bispo andou a pintar tectos e toda gente andou de cabeça para o ar na Sé, o nosso Querido Líder não poderia faltar a mais este investimento querido na Igreja, acostumado a alucinações não estonteou mas disse... "eu pintava melhor". Ora, ora... Os Miras ao contemplar o tecto da Sé lembraram a Albuquerque que tinha prometido M&Ms ... Missas em Mira e que enquanto não houver uma Virgen de Coromoto e uma imagem de José Gregório Hernández, para além de não votar não entravam na Sé. Miras e CDS é a mesma coisa. Perguntaram ainda ao senhor Bispo quando é que deixava de ser xenófobo por não dar a Missa em Mira, é que não compreendem, até porque no Governo e na CMF a língua oficial já é o Mira, os madeirenses estão em via de extinção. De borla, deram o conselho ao senhor Bispo para meter uma porta de garagem blindada na Sé com uns grafitis.
Nisto, Albuquerque que adormeceu a olhar para o tecto, saiu da sonolência com um salto perante a oportunidade política de estar do lado dos Miras, só para lixar o Calado e abanou efusivamente a cabeça que sim, ele não assina cheques em branco mas tem papel timbrado da Presidência para agradar aos Miras. A proposta do Albuquerque para um Natal mais Mira é simples, compromete-se em ler as epístolas porque agora já tem curso de pós graduação para futuros desempregados em castelhano, com certificado passado pela Rita Andrade que nesse dia trajava echarpe Vuiton junto dos pobrezinhos, só para disfarçar as adiposidades de estado. Mas o delírio de Albuquerque não se ficou por aqui, disse que se cantassem Mi Burrito Sabanero no adro, após o Parto, podia dar um jeito na licença, se fizessem uma festa do tamanho da Noite do Mercado ... para poder aprovar. Se atinarem no Burrito Sabanero ele traz um Furruco e umas Maracas que tem em casa já que a Madeira é Tropical.
Quem se "passou" com este avanço noticioso de "Última Hora", á moda do JM, foi o Freddy marido da Marisol no Centro Comercial, em zapping no telemóvel. Agora às portas das lojas todos aqueles que não têm teste Covid imitam os maridos a mexer no telemóvel, os que esperam pela mulher que sacia o vício de debitar o cartão de crédito em Dólares. Lá estava Freddy, nisto sai um rapazinho da Stradivarius com uma Lulu ao colo, mais jeitoso do que muita escarafunchosa, olhei arregalado para o Freddy e ele disse-me logo que tinha uma normal, 2mt de largo por 4 de profundidade, tentou vender como mobília no Marketplace mas ninguém pegou. Agora até cachorrinhos Lulu ao colo entram nas lojas mas gente sem testes não. Nunca vi filas de cachorros para testes, a cheirar o traseiro uns aos outros, a não ser os "cuachorres" assessores, primos do cão de água. O verdadeiro "Cuachorre" é humano e fica á porta.
José Manuel Rodrigues não poderia faltar à Igreja, alertado pelo Sacristia Vieira, incenso e pintar tectos é imperdível, largou crochet na Assembleia para meter mais uma manada de centristas desde pequeninos e veio com o seu amigo Luís Sousa, con el periódico ese, disse que o acompanhava para por velinhas na Sé, é que neste ano vai telefonar para 200 armadores a ver se consegue um ferry em Janeiro, ele tem os nomes de todos os navios abatidos na Pandemia, na Turquia e na Índia. O jornalista que escrever o texto mais convincente é lhe dada a honra de publicação e ganha um fim de semana para si e a família, com tudo pago, em Janeiro, no Porto Santo, com direito a pequeno almoço... na padaria. O homem não é um mecenas, é um pai. Só não choro para não apagar a brasa e para nenhum Mira notar a presença do Lúcifer Belzebu, ainda me trocam pelo Maduro.
Nisto Pedro Calado chega atrasado, tinha inaugurado mais uma obra de Miguel Silva Gouveia mas demorou-se para fazer alterações, disse que apoiava os Miras mas uma Missa de arromba era com uma guarda de honra com carros de rally no adro e que também poderia dar uma voltinha ao senhor bispo.
Nota: parabéns pelo trabalho de restauro dos tectos da Sé, aprovado.
