Madeira: cada vez mais ilha desligada do país

 

B om Dia "Cêmers", de vez em quando escrevo sobre a TAP para alertar sobre umas coisas. Quero dar os "parabéns" ao Governo da Madeira, o ódio visceral à TAP, instruído por todos os seguidores para maquilhar um Governo arrogante, com um secretário de igual índole, para além de sectário, mal criado e incompetente, está a dar frutos! Agora é ficarem caladinhos, dispensem-nos da alteração da narrativa para novo modelo de sucesso com os idiotas dos jornais a transcrever. Estamos fartos de cambalhotas. Tudo isto não é gratuito mas sim de várias fontes (fora do show off publicitário) e que mexe na indústria. Poucos toleram a interlocução com um secretário inábil para o diálogo e que remedeia a luta com cartinhas para limpar as culpas.

As instruções da "Troika" (concessão de apoio financeiro) na TAP assentam que nem uma luva, para a companhia ser empurrada para a coragem! Para se rentabilizar e indo ao encontro do que o Governo Regional da Madeira quer na narrativa de ódio (para alimentar tolos) mas que não deseja na prática. Afinal só querem um bombo da festa, contudo, na hora das decisões, as posições públicas extremadas têm influência. Generalizar os preços astronómicos na altura em que todos querem viajar para o mesmo lugar é um abuso mas também uma realidade. Este ano não houve voo de estudantes e a culpa foi da TAP? Ninguém falou desse pormenor! Tão seletivos! Não negociaram com tantos aviões parados? Parecem os ferries do senhor Sousa, está quase também. Ninguém fala.

Não se percebe, com tantos win-win na Madeira a limpar o Orçamento Regional, como não sabem falar a linguagem de uma companhia aérea e acertar um Win para a TAP e um Win para a Madeira. Aposto que se estivesse na TAP um acionista Farinha, Pestana, Sousa, Ramos, etc, a relação era um mar de rosas por mais cara que fosse, porque aí haveria algum Win... win. Que as obras sirvam de exemplo.

Depois da SATA deixar de questionar a Madeira como aposta, porque os terroristas da Ryanair (que tanto vilipendiam por slots) são terra ardida no que a "açoreana" queria reativar. Segue-se a realidade da TAP, já daqui por menos de um ano, em Novembro, que sem obrigação de ligações aéreas em mercado de livre concorrência, como o GR desejou, só terá 2 a 3 voos por dia da companhia, de e para a Madeira, a fim de manter estritamente as ligações internacionais. Isto significa que perdemos a continuidade territorial ponto a ponto com a companhia de bandeira porque o tarifário vai privilegiar os destinos internacionais. Os slots ponto a ponto desde Lisboa transitam para as low costs, Ryanair, provavelmente Easyjet, veremos se Transavia. A ver vamos se a SATA pega e quem vai a concurso pelos slots no final de 2022. Atendendo a solução, quanto mais distribuído melhor mas o agridoce é ficarmos com várias soluções pequenas sem economia de escala.

A par disto, lembrem-se que acabam os grandes aviões eventuais para escoar passageiros quando existem inoperacionalidades, a responsabilidade da TAP resume-se a duas ou três ligações/ dia o que leva a readequação de meios para a operação, se for para manter estritamente as ligações internacionais. Como as low cost têm as suas políticas de reservas e aviões sempre ocupados, não será raro em épocas exigentes ficar 2, 3 ou 4 dias à espera para uma solução ou então, para quem tem dinheiro, ganhar posição comprando nova passagem. Também significa que, nas alturas de Natal, a solução de quem vem do estrangeiro pela TAP ficará curta, talvez com preços mais caros, ou então dirige-se a um aeroporto com low-costs que façam voos diretos para a Madeira, se não estiverem todos consignados a operadores com hotel incluído.

Vão se habituando a transtornos adicionais, as revelações ainda não terminaram. O barato começa a sair caro. Não se esqueçam de comprar o seguro junto com a passagem... e ler o que oferece.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 27 de Dezembro de 2021
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