JM - fabriqueta de fantochadas e prémios sem interesse


A inda estou a tentar perceber qual foi a petulância do JM ao criar uma lista de referências na Cultura e submeter a uma votação com 84 almas, sem formação, competência ou experiência em áreas artísticas, resultando claramente numa listinha ao gosto do "sound bite" do momento.

Estes jornaleiros que não assistem a um espetáculo do inicio ao fim, desprovidos de referências que dêem consistência à sua apreciação critica, sim porque falta mundo e ler pelo menos o jornal de letras e o Blitz, cujo trabalho de escrita é frequentemente assente nas sinopses e "copy paste" do "feed" do Facebook.

Quantos desta lista são frequentadores assíduos das salas de espetáculos da Madeira e sabem quantas obras foram editadas este ano na região? Quanto têm referências para comparar de forma informada o trabalho de criação artística, em vez da parolice habitual de achar que somos sempre os melhores do mundo?

Um pasquim sem gente qualificada, que para bater no fundo só falta convidar o Rocha da Silva, conhecido regente agrícola, que recentemente abraçou a carreira de apresentador televisivo, na decadente RTP M.

A criação de prémios sem interesse, dignos duma fabriqueta de fantochadas, para chamar até si a falsa ilusão de que fazem parte do 4 poder, que na Madeira não existe, e para passar a ideia de que são realmente importantes, o que é de bradar aos céus, mas que resulta na perfeição para os mais desatentos e uma população dormente e adormecida que engole quase tudo aquilo que lhes dão.

Uma votação que coloca o artista, Tiago Sena Silva, com 12 votos, em 2º lugar na categoria cultura, no mesmo lote onde aparecem categorias como "conservatório de música" (designação incorreta) "todos os artistas da RAM" (inclui a diáspora e o Curaçau?) e "restauro da Sé Catedral" (quando se diz Sé já se sabe que é Catedral).

Haverá porventura alguém nesta terra que me diga que fez este rapaz em 2021 para merecer tal designação, qual foi o contributo enquanto artista, em que palcos atuou, que projetos desenvolveu, o que foi que realmente fez em termos de  criação? Será que foi por ter o aspeto de gatinho cool e simpático, das camisas floridas, que debita umas miadelas nos sítios mais "porreiristas" da cidade?  

Colocar um cantor na mesma categoria que o restauro dos tetos mudéjares da Sé ou de pessoas com percursos firmados a nível nacional e internacional, como Rigo 23 e Paula Erra, é no mínimo surreal, é o descrédito total dos prémios para um JM vendido por 10 mil euros e que agora acha que pode fazer os prémios BAFTA da 31 da Janeiro.

A desonestidade intelectual do JM começa quando aceitam vir fazer um trabalho desta índole, desrespeitando TUDO e TODOS com a sua ignorância.

Porque, nós os envolvidos na área da cultura, que não somos mais estúpidos que o JM, só depois de cá andarmos anos e anos é que nos sentimos, não a saber, mas sim, à vontade para dizer a este folhetim e ao seu bando que, em termos de CULTURA, não passam de  profissionais limitados e deslumbrados duma história que ninguém se atreve a dizer que o "rei vai nu", porque todos têm o mesmo dono!

Seria interessante, que outras pessoas da área, que embora não passem cartão a estes prémios dignos duma baiuca fedorenta, manifestassem as suas opiniões, com absoluta imparcialidade, sem receio de ferirem suscetibilidades, porque a cultura muito teria a ganhar com o esclarecimento deste assunto, mas o espírito e capacidade crítica desta terra acabou-se há muito.

Desceram tão baixo que, no JM, a única VERDADE que nele se pode ler diariamente é a data.

Assim, mais dia menos dia, vão ter de pedir desculpa aos seus leitores, dizendo-lhes finalmente que: "A sinceridade e a honestidade são a força de algumas pessoas da Madeira, mas não a força do JM e do seu bando".

Enviado por Denúncia Anónima.
Sexta-feira 31 de Dezembro de 2021
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