Zona Franca da Madeira fuzilada

 


A manheceu, é segunda-feira 22 de novembro de 2021 e, só por muita sorte a primeira página dos jornais generalistas não terão o ópio do povo, futebol, um destaque aos proprietários dos jornais, um ato de heroísmo governativo, algo curioso, confusões da paróquia, entretenimento... um mundo à parte, superiormente.

Porque nesses jornais a informação de Lisboa chega por avião, para dizer mal da TAP e colaborar com o regime, os outros, os que pagam digital e os hackers têm em primeira mão notícias de Lisboa, a malvada terra que deseja mal a Madeira todos os dias. A cleptocracia sofre muito nas mãos de Lisboa, as instituições não estão controladas, a não ser o Tribunal do Madeirense que por ser de lá, só podia ser Rosa. Malvados socialistas.

Desta feita, os malandros conseguiram escarafunchar uma miserável quantia de mil milhões em impostos por cobrar no offshore da Madeira só para dizer mal da gente. O jornalismo local não chegou primeiro porque está muito longe da critica e da notícia mas também não lhes foi dito para dar.

Mil milhões, coisa pouca para os 6 mil milhões escondidos por Jardim, um e outro mostram a monstruosidade que passa ao lado do madeirense mentecapto ou de duas palas, preocupado com buraco da bananeira ou exactamente como se pode agora entrar no "supremercade".

O fisco quer a reposição nos cofres públicos de impostos que totalizam mais de mil milhões a 300 empresas da Zona Franca da Madeira (ZFM) em benefícios fiscais ilegais, concedidos desde 2007 de uma forma contrária às regras do mercado interno. Ou seja, tinham condições muito especiais para pagar menos impostos mas não era suficiente. Imagina-se que este conluio só pode estar a cargo daqueles desempregados acostumados a boa vida dos subsídios, está de caras que se eles ficam com a zona de conforto dos subsídios para não ir trabalhar por menos que têm o esquema todo montado. Reparem nisto, são os desempregados que não querem ir trabalhar que provocaram o não cumprimento das normas europeias que pressupunham que as sociedades só beneficiassem de uma taxa de IRC reduzida (IRC de 3% de 2007 a 2009, de 4% de 2010 a 2012 e de 5% de 2013 a 2020, se criassem e mantivessem um determinado número de postos de trabalho no arquipélago. Estão a ver o que esses bandidos dos desempregados que não trabalham nas obras e na hotelaria fazem! É muito injusta esta situação, num claro desespero, as entidades para segurar ladrões honrados tiveram que "pulverizar" a ZFM de empresas caixa de correio da Suite 605

Em Outubro de 2020, numa conferência no Funchal, o procurador da República Jorge Rosário Teixeira apontou a ZFM como um território de risco de lavagem de dinheiro. O magistrado notou que há contabilistas e advogados que aceitam albergar, nos seus escritórios, a sede de “dezenas” de empresas. E identificou a zona franca com três tipos de actuação “censuráveis”: a existência de estruturas societárias complexas com uma triangulação de participações, com empresas controladas em cascata por sociedades localizadas noutros territórios (como as Ilhas Virgens Britânicas e Malta); a utilização de fundos fiduciários para a ocultação de beneficiários finais; e o recurso a contas bancárias de passagem.

"O gabinete do presidente do Governo, Miguel Albuquerque, não respondeu às perguntas do PÚBLICO sobre a cooperação neste dossier." Os censores dos escritos em todo o Governo Regional, os protegidos do regime, que passam as semanas a jogar areia aos olhos dos madeirenses com escritos da treta na imprensa, fugiram aos jornalistas do Público. Não estão controlados?

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Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021
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