Rogério Gouveia não publicita despesa com betão



Depois do PSD-M ter chumbado o melhor Orçamento de Estado
de sempre para o contribuinte na Assembleia da República,
o mesmo partido apresenta agora a caixinha de supositórios.
Este orçamento sim é bom mas tem um pormenor...

H oje os dois jornais do Avelino dedicam-se a esmiuçar o ORAM - Orçamento da Região Autónoma da Madeira, alguém reparou que enchem as pessoas de informação mas esquecem-se do balúrdio do betão? Se chumbaram o Orçamento de Estado e vamos para eleições, como pode este orçamento fazer fé? Esquisito não é? Explica-se pelo facto da Madeira não poder parar de alimentar os lobos do ORAM. A ampla dedicação ao ORAM é um embuste. É minha opinião, cada um que faça as suas conclusões.

Ontem na inauguração da CNN Portugal, o veterano Richard Quest falava na credibilidade da notícia para fazer a diferença, mesmo que outros interpretem de outra maneira ela tem que existir. Confesso que, não discordando do veterano, pus-me a pensar em como se pode dar boa informação se muitos formatam seres pela educação a não compreender ou alcançar o que se diz e ficam-se pelo básico da satisfação pessoal e do permanente entretenimento.

A notícia nas mãos erradas manipula mal formados e no ensino a notícia "não faz escola", é aqui que chegamos a outro problema no nosso país, iniciada com a chamada "Lurdinhas" do PS, ex-ministra da Educação, momento do início da decadência e perseguição da classe docente em Portugal. A profissão de professor foi tão maltratada, com continuas deslocações no país, acusada, perseguida em vencimentos e na carreira, destituída de autoridade e posição prevalecente no ensino que muitos atiraram a toalha ao chão. Hoje em dia dão por falta de 34.000 professores. Ou seja, antes formava-se para emigrar e com a era da mediocridade chegaremos aos tempos de nem haver gente para ensinar.

Enquanto não banirmos os medíocres não haverá "boa notícia" nem bom orçamento.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 23 de Novembro de 2021
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