O Cais da Ponta do Sol é um exemplo. O ilhéu um horror.


A senhora engenheira agrónoma que trata de portos e navios mas também de construção, pode ter suporte em casa (com a cara metade) para orientá-la sobre a melhor forma de não resvalar nas obras como resvala em portos, contudo, quando deixada só tem tendência para o precipício. Quando se quer via verde para segundas intenções, os líderes colocam gente fraca e manobrável na matéria à frente das instituições, é o caso. No entanto, o bom ganha-pão, que não oferecido pelo desemprego, agacha qualquer orelha mesmo que tenha de passar vergonha. 

A Presidente da APRAM veio com a cartilha típica da hierarquia, sobre a recuperação do Forte Nossa Senhora da Conceição, que vai dando pareceres para chegar à obra. Minha senhora, a hierarquia do Governo Regional não tem credibilidade, são todos uns tachistas que rodam nas mais diversas áreas, uns sem formação, outros colaboracionistas mas certamente zeladores dos esquemas e vencimentos. Não são defensores das causas nas mais diversas áreas de emprego. Temos visto no ambiente mas também nas obras. Foi a hierarquia que deu pareceres e autorizou a betonização das ribeiras do Funchal onde não cederam com os temporais. A invocação da segurança é um argumento na linha dos mega-hotéis para emprego. Está à vista. Só agora que falta empregados, não disponíveis para a escravatura, que muitos dos bem "tachados" deixaram de produzir ruído a favor da asneira. Bate forte, cada um tem o seu momento. Se continuarem a somar estupidez edificada, o turismo virá pelo humor e não pela natureza.

A recuperação do Forte Nossa Senhora da Conceição poderia estar inserido numa festa de Carnaval da senhora Nini mas todo o ano não. Quando se recupera património edificado deve-se usar tanto quanto possível os materiais da época. Como é que o tachismo que afasta as pessoas credenciadas das instituições pode estar a altura de perguntas simples? A senhora Paula Cabaço que leia um bocadinho e faça a experiência em casa, misture uma argamassa com a composição feita na altura da edificação do Forte Nossa Senhora da Conceição e observe a cor que vai dar.  Se as edificações chegaram até aos nossos dias é que souberam usar materiais duradouros, por isso devemos acabar com a presunção ditatorial de que só um lado tem razão sempre.

Senhora Paula Cabaço, tenho uma pergunta para si, porque é que a APRAM soube recuperar o Cais da Ponta do Sol mas não soube recuperar o Forte Nossa Senhora da Conceição? Mudaram os credenciados dos pareceres? O caderno de encargos previa esta solução? Foi dado por quem ou foi por conta do empreiteiro? O certo é que foram executadas por entidades diferentes, umas foram competentes, outras não. Mas não venha atirar areia aos olhos das pessoas.

Neste link, os leitores do CM poderão verificar quem esteve no exemplo do Cais da Ponta do Sol. No outro, no horror do Forte Nossa Senhora da Conceição, estiveram aqueles que intervieram na sua rua, sem dar cavaco a ninguém, quando compraram nova sede para terem uma lomba antes e outra depois da saída das suas instalações. O que confere a característica de fazerem o que lhes apetece...

Agora é colocar a agência a produzir fumo, os jornalistas a arranjar contra-argumentos mas quanto à Presidente é preferível ficar calada. O tachismo tem consequências, quer queiram, quer não.

Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira,16 de Novembro de 2021
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