Escrevendo direito por "linhas" tortas.


Q uer queiram, quer não, anda-se a escrever direito por linhas tortas, ou seja, faz-se sondagens aldrabadas que dão certo pela pressão e opressão de levar a votar, o que é diferente de convencer. Também se é ditador através do autoritarismo polido, fazendo tábua rasa da Constituição e da logística necessária para produzir resultados e anda de não ser praticável pelos cidadãos e as empresas levando, sem mais remédio, os negacionistas a se ir vacinar. O que me faz pensar que ser negacionista por vezes é uma birra de não dar o braço a torcer perante os factos. Assim, temos melhor caminho para a imunidade de grupo, não conhecendo outra via, aumentamos a percentagem dos vacinados e poderemos vir a ter outras regras mais brandas mas, e sobretudo, menos gente a falecer de Covid-19 quando tem sido elevada a percentagem dos óbitos nos não vacinados.

E já agora, nesta minha intervenção de marcar por escrito o ponto de momentos importantes e consequências, devo dizer que gosto de ler o Correio da Madeira e se há coisa que não é, continuando a teoria de escrever direito por linhas tortas, são as chamadas Fake News com que constantemente o tentam diabolizar, por completo medo da ditadura instalada na Madeira. Quando se escreve "oficial de corridas", para agradar ao patrão (de jornais, rádios e meio patrão da TV regional), aos governantes ou quem paga publicidade, não se é jornalista, não se tem deontologia e muito menos se defende um editorial. Quando já se foi jornalista mas agora se tem um saboroso cargo público de primeira figura, ir para as escolas dizer barbaridades é um sectarismo nojento (ponham este link). É importante se ter espírito livre e sem interesse para se ser jornalista por forma a encarar cada facto ao natural e não na busca do formato para agradar ao regime de sempre.

Não temos tontos, temos é muitos espertos mas inteligência nenhuma porque não se está a construir vida colectiva. Se ela fosse a Covid-19 nunca se atingiria a imunidade de grupo, íamos morrendo, como se vê pela demografia. Entendo a diabolização como medo e desejo de querer queimar, no dia a dia vê-se mas nas campanhas eleitorais muito mais. Acabaram-se as criaturas do demo? A razão dos resultados eleitorais, por exemplo, deve-se ao conjunto dos interesses instalados e formas de assédio com que cada um é levado a votar, não há estupidez, há um conjunto de pessoas inferiorizadas, gente que perdeu a dignidade que se sentem obrigadas a votar, neste e naquele, para se defender ou obter vantagens. A Madeira, circulo eleitoral pequeno, com governo próprio, prova que a pequenez da gestão pública gera ditaduras dos que alcançam o poder e se perpetuam usando as necessidades das pessoas.

Cheira-me, ou melhor, subentende-se pela leitura que não é gente menos esclarecida que escreve no CM e a forte carga de anonimato, para obrigar as pessoas a ler sem preconceitos as mensagens dos outros (quando se ouve tão pouco por se pertencer a gangues) é um formato inteligente. Os meus parabéns ao Correio da Madeira, ou seja, aqueles que vão escrevendo e os que lêem, os fartos de agendas e entretenimentos. Gosto de ver como juntam documentos comprovativos e o link dos mesmos de fontes oficiais, quando há, são importantes e encorajo-vos a não perder essa forma de publicar.

Bem dizem que menos por menos dá mais! Bom fim de semana a todos.

Enviado por e-mail
Sábado, 20 de Novembro de 2021
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