Anedotas de jornalismo


B om dia CM, nunca mais brincaram? Gostava das vossas rábulas de morrer a rir, a malta precisa, vá lá tragam-me essa "extraterrestre das mamas". Mas podemos trocar, se calhar são vocês que precisam que vos conte uma anedota, vai em forma de citação mas ao contrário do Pedro Calado eu vou acertar:

A importância dos meios de comunicação social para a sociedade contemporânea é inegável. O jornalismo fortalece e clarifica o processo democrático, informa os cidadãos sobre o que se passa na comunidade, educa a população sobre temas ou legislação, providencia uma plataforma para discussão política, facilita a formação de opinião pública e atua como vigilante do poder, do Governo e das instituições públicas. (McNair, 1995)


Precisam de um lenço de papel? Esses soluços! Foi forte não foi? Será que os meus amigos aguentam com outra anedota? Já levo um balde para amparar essas lágrimas ou precisam de fralda pela incontinência?

Para que as funções do jornalismo sejam plenamente cumpridas de maneira clara e transparente, o pluralismo político-partidário e a diversidade dos órgãos de comunicação é fundamental, pois envolve “a saúde das democracias, enquanto regimes políticos e organizações sociais que valorizam a via deliberativa, mediante a apresentação e discussão dos distintos pontos de vista, opiniões e sensibilidades que coexistem numa dada sociedade” (Silva, 2013). 

Afinal não estou a contar anedotas, estas teorias para a prática da Madeira são uma delícia. Eu sei que textos longos não dá para a malta que vota Calado e que vai votar Rangel... estou louco para ver os miras a votar contra o socialismo que lhes paga os subsídios mas nem sabem. Bom, deixemos essas anedotas e vamos às outras, sentem-se que isto vai ser rijo!

De facto, a existência de pluralismo e diversidade nos meios de comunicação social implica que partidos e formações políticas “tenham um acesso equitativo aos media, para que os cidadãos compreendam o que os motiva e os distingue, para que em momentos eleitorais ou no dia-a-dia tenham ao seu dispor o necessário para efetuar uma escolha consciente e informada” (Santana Pereira e Nina, 2016).

Como vêem, ideias de 1995, 2013 e 2016, agora vamos voltar a 2009. Segue-se um teórico que acha que os jornais não fazem política, não são partidos nem sofrem de partidarite. Reparem que é uma citação de 2009 e é de propósito para observarem o desastre que foi uma década de comunicação social fragilizada e logo comprada por DDT's... como em Lisboa o grupo Impresa a trabalhar para o Paulo Rangel... aqui são todos anjinhos. Vamos à teoria há uma dúzia de anos atrás, se precisarem de um divã para chorar de tristeza também se arranja!

Em Portugal, isto não é exceção: enquanto noutros países europeus os regimes democráticos estavam há muito consolidados, quando os media conseguiram monopolizar o espaço público e praticamente o acesso ao espaço político, em Portugal os media evoluíram para um papel de exercício de influência, pressão ou mesmo pretensão à substituição das instituições políticas democráticas poucos anos depois de estas terem sido criadas. Se a isto somarmos o facto de estas instituições terem sido criadas em Portugal num período histórico marcado pela crise dessas mesmas instituições (…) estão criadas as condições para que o jornalismo ganhe um protagonismo fundamental num sistema com a história política como a do sistema português. (Silva e Mendes, 2009)

Estes pensamentos e os enviesamentos políticos dos jornais na forma, impetuosidade e nos enfoques por objetivo político dos seus proprietários, que infelizmente, pudemos observar claramente entre o antes e o após as Eleições Autárquicas, de como foi criado um ambiente artificial insustentável e sem crivo jornalístico em toda a comunicação social regional, mostram que os jornais (toda a comunicação social) são propensos a enviesamentos e desequilíbrios editoriais durante os períodos do calendário eleitoral. Nada de admirar, seus proprietários têm objetivos políticos com seus mandaretes, por todo lado. Mas ai de quem diga isto, ofendem-se. É uma alegria esta deontologia ao charco mas também quem fiscaliza. Bastava tudo igual mas ao contrário para ser um ai Jesus, tipo a árvore conforme cai num mandato ou noutro.

É tudo, ora tragam lá essa extraterrestre das mamas por favor depois destas anedotas. A próxima geração de jornalistas virá tão brilhante quanto aquela que vemos no processo de degradação dos partidos. Quem nasceu na guerra não sabe viver em paz. Há gente que faz fé no exemplo daquela sondagem onde tudo errado deu certo.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de Novembro de 2021
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