A sociedade totó

 

O elogio fácil, a foto sem objetivo, a constatação quadrada, a piada básica; o "vil(h)ão" moralista ou o cínico com ética, o ladrão com carácter, o vendido puro; as concordâncias de "matilhas de carneiros" com vista a cada interesse pessoal, as vedetas vazias sem valor nem substância, um momento tolo que não belisca em nada com sucesso inerte, os ícones fáceis de uma sociedade sem objetivos, governo ou coluna, tudo binómios em de sinal negativo mas que não constroem um positivo, os que frequentemente recolhem centenas (senão milhares) de likes de aprovação tal como outros que ganham no Funchal, sendo dos que fizeram a dívida, continuam a fazer e estão já a praticar o esperado. Os que mandam prender quem não fez nem dívida e governou com racionalidade, os subjugados a servir o poder económico, legitimado tal como todos os outros likes legitimam uma sociedade que vive no fingimento e na fuga para longe da verdade inconveniente. Uma sociedade que não quer saber mas quer se por elegível a ser politicamente correta para entrar no modelo suíno local e na saca da mesma farinha.

Desde que se tenha um pouco de cultura, não se queira fazer parte da ignorância e do compadrio, são mostras de cada dia que afugenta os melhores de nós e constroem partidos a brigar quando cheira a "mamice".

A Madeira regressa às origens mas eu não explicarei a história, para tanto espertalhão vencedor não reza a história. Ninguém repara por satisfação pessoal, o contentamento a medida, uns com muito e outros com nada (e conseguem estar satisfeitos), entretanto a Madeira esvai-se. Quando algo fica completamente ruim ninguém tem interesse, a não ser a sociedade totó.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 6 de Novembro de 2021
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira