Strabismus clericus Madeiran

 

O olhar trazido aonde se quer.

A minha descoberta do Correio da Madeira dá-se por não caber em mim a revolta sobre o jornalismo bajulatório ao patrão e seus serviçais, ao anexo das publicidades compradas que trazem sempre uma prenda de espaço para o que assina e ainda da quantidade de boa gente que é mais competente mas que, por dizer a verdade, é remetida ao ostracismo da matilha. Ninguém pode ser superior à besta do estrelato superlativo inchado. E foi assim, confidenciando a um amigo de profissão, que ele pegou-me no telemóvel disse: - chora aqui!

Nesta terra, ai do dude que diz algo ao contrário da narrativa ao mundo de fantasia que aqui se criou por conta do isolacionismo intelectual, físico, mas sobretudo informativo. Ele há notícias que ocorrem para mortificar, anda FDP que não sais debaixo dos pés. Ele permite, sem qualquer contraditório, que autênticas aves de rapina do situacionismo, essas sim empregados vadios, sejam propagandeadas como construtoras de alguma coisa quando não o são. E falava o novo "mayor" da capital de mérito, sendo ele o maior condicionador de poder absoluto da Região. O cinismo é barato pela quantidade.

Contudo, hoje, quem anda no meio sabe que o secular convertido volta a dar uma abébia ao pior turista da face da Terra e que consegue produzir uma Festa da Flor sem flores. O que o mercado resolve, o seu Publituris privado apresenta-o assim para o "encaixado" a receber louros, para levar os que ainda lêem a acreditar que o já demitido fez alguma coisa. Nesta segunda fase, ele não serve o turismo, ele zela pelo lugar com a primeira experiência obtida, cuida muito bem em encaminhar turistas para o único hotel que existe na região, voilá ... do homem que está em todas. Um DDT pato bravo maléfico Presidente da Região, dono de tudo por onde anda o turista.

Por cá, sem mais remédio, uns iludem-se com o strabismus clericus madeiran, ave ainda não abatida pela zelosa IFCN do empurra-votos, que orgulhosamente perdeu a face, está convertido à mesma existência do pior turista, ambos perdidos, um inchado e outro orgulhoso. Esta postura replicada "n" vezes traduz-se na mesma história por trás da falta de professores, médicos, enfermeiros, etc, os strabismus clericus madeiran estão bem e é o que importa, no entanto, a sua permanência no sucesso do isolacionismo permite a longo prazo tornar os que foram apanhados, sem mais remédio a aturar isto, em exemplo para que as novas gerações percebam o beco sem saída e por último a falta de todas as classes profissionais, até de trabalhadores desempregados escravos. O orgulhoso sucesso de alguns e o aproveitamento inchado de outros, fazem com que quem realmente trabalha e não se vê mencionado diga que mais vez nenhuma se dedica à Madeira.

O modelo não acaba enquanto houver isolacionismo da parva, porque se o Dois Reformas ainda manda, mesmo esgotado o maior do mundo aos 90 anos, as recordações serão como acontecimentos do dia porque a estrela preenche o ego do Povo Superior e sanear o espaço da verdade, sem qualquer outra oportunidade. O strabismus clericus madeiran é hoje inimigo da Madeira, interno, por isso não se fala, e o resultado será outro rico no seio dos privilegiados que não produz riqueza derramada.  

Se todos os profissionais decidirem falar, nós sim fazemos um Carnaval com desmascarados. Haverá muito dinheiro mas nenhuma idoneidade e muito menos verdade. É Carnaval, ninguém leva a mal, este sim pode ser estendido por um mês que resulta!

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Quarta-feira, 27 de Outubro de 2021
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