O manual do nosso regime


  • Propaganda
  • Controlo das elites
  • Criação de um inimigo externo
  • Culto da Personalidade
  • Uso de violência psicológica
  • Controlo das forças de segurança pública
  • Cultura do medo

Madeirense, o cidadão, não tem qualquer poder político. Vota... Mas… ! Muitos nem sabem enquadrar a génese do poder de cidadão, muito menos exercê-lo. 

Vota mas não consegue participar, não é parte do processo social, não intervém livremente, seja em núcleo seja em sindicado de ideias ou objetivos.
Vive na condição de condicionado.
Não conhece outro contexto, daí a dificuldade em “governar” a sua participação política e social.
Todos têm causas e opinião própria, só que a sua expressão é cancelada pela pressão da exposição à reprovação e punição do poder. O poder não gosta de dissidentes.

A violência do regime consolida o poder.
Anula e humilha quem o poder desafia.
É essa a realidade no parlamento, no funcionalismo público e na sociedade em geral. Não faltam exemplos, desde o estigma do ressabiado, ao invejoso ou do ganancioso, etc…

O inimigo externo permanente, permite o desenho e a fantasia útil da ameaça a Madeira, seja Rio, Costa, Cavaco, Soares, Sampaio, Passos, Sócrates, seja quem for… Tudo serve para simular o posicionamento de proteção e de “encerramento político das fronteiras regionais”.
Tão absurdo e contra-natura que é. 

Somos europeus, culturalmente ocidentais, com valores de abertura e tolerância superiores. O governo do regime criou uma dinâmica de acanhamento cultural e politico.
De fora só para pagar contas e “meter” dinheiro, para dar e para deixar alguma coisa.
O PSD aproveitou bem a triste característica, secular, da necessidade da ajuda "que vem de fora". Triste o nosso percurso como povo em democracia, e mais triste a utilização cruel desse “predicado” pelos donos disto tudo e mais alguma coisa.
Ainda nos matam à fome em tempo de alguma abundância, seja isso útil para “sacar mais uns milhões” a “iropa” ou a “cuba”  

Existem meios, físicos, culturais, de competências e capacidades para nos abrirmos à pluralidade e à participação em liberdade. Que um dia as pessoas percam o medo de assinar um “abaixo-assinado”, uma petição pública ou em elaborar uma queixa judicial perante uma suspeita de corrupção ou compadrio. 

Um poder sensível e aprestado à participação democrática das oposições políticas e de toda a rede de organizações civis, formais ou informais, da sociedade é o princípio natural das democracias ocidentais. 

No nosso, qualquer crítica, denúncia ou expressão de discordância é tomada como deslealdade ao regime.
Por tal, sofrem as carreias, as carreias dos filhos ou dos colaterais…
O regime sabe encontrar e desenvolver exemplos de máxima tortura social e profissional.
E com isso domina e domestica as vontades. 

A coragem de alguns tem sido considerada, pelo regime, como uma infeção com risco de se espalhar pela cidadania.
O regime trata com absoluto repúdio qualquer foco de “rebeldia” ou dissidência contra “grande e excelso” governo do sr. Alberto João e agora do sr. Albuquerque.

A gestão do regime tem a noção dos desafios.
Manter o poder tem custos.
As idoneidades quebram-se com ofertas em dinheiro ou em honrarias. O poder sabe-o e está atento e atua com rapidez.
E é sempre eficaz, vejam o que fizeram à nossa imprensa livre: Compraram-na!
O risco de perder o poder significa grandes e graves prejuízos a uns tantos. Sabem, de antemão, que se não conseguirem evitar o julgamento político, não escaparam ao judicial.

Desafiar o regime político madeirense é equiparável a desafiar, de frente, uma arma carregada.
O regime incumbe-se de mostrar a consequência, sempre à vista de todos e com todas as repercussões. Para que sirva de exemplo.

Alimentar o povo a macarrão e a frangos é o contrapeso do regime.
O regime sabe que não pode vitimar todos, tem de mostrar o caminho, o percurso ideal para a criação do cidadão conforme e domesticado.
A sedução surge via de romagens com o Bispo à frente, com os sumptuosos fogos de artifícios de fim de ano, com as festas que todos gostam, com "todos os anos seguidos" em que o mundo diz que esta é a melhor ilha do mundo e, mais recentemente, com relatos histéricos de atores de telenovela carregados de pó de arroz que por cá arribam, a bradar hossanas que esta é a melhor terra do mundo, as melhores férias, os melhores mergulhos, e que tal só acontece “por causa” destes senhores do governo do regime. 

O sentido de que o regime toma conta de todos e que quem é contra o regime é contra o bem-estar de todos foi a base politica e estratégica das ditaduras de Mussolini, Franco e do Idi Amin. 

O regime do PSD não é o único capaz de defender a Autonomia de um qualquer perigo exterior.
Primeiro, porque essa ameaça sempre foi virtual, é um tal inimigo exterior, como a trilateral, os maçons, os gays os Georghe Soros… Etc…! Nunca realmente se interessaram por estas ilhas.
O "inimigo externo" é charlatanice politica, não passa de uma ferramenta do regime para se perpetuar. 

Ohhh! Miguel o quanto nos dececionaste.
Tal qual o exemplo que apresentavas nas tuas primeiras intervenções politicas, o tal exemplo do ditador Idi Amin Dadá. 

Agora és tu o Idi Amin Dadá. Que Vergonha!


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