“O Mistolin é uma marca portuguesa, pensada para simplificar e ajudar nas tarefas difíceis de limpeza da casa. A sua fórmula é única e imbatível na limpeza de gorduras e sujidades mais difíceis. Indicado para a limpeza de todo o tipo de peças e superfícies gordurosas, manchas difíceis, sujidades incrustadas e carbonizadas. Disponível em pistola e recarga para reutilização do produto”.
P or falar produtos de limpeza como o Mistolin, o Partido Socialista da Madeira é um exemplo do que não deve ser a política. Os Madeirenses anseiam por uma alternância democrática mas a escolha por algo muito melhor é difícil porque, por mais que se procure, a oposição não tem ninguém credível.
Quer gostemos ou não, Paulo Cafôfo trouxe uma ténue esperança à política na Madeira, mas rapidamente se estatelou ao comprido, porque os madeirenses descobriram que não basta um sorriso, mas sim atos que provem a coerência na vontade e nas decisões. Decididamente Paulo Cafofo morreu!
Não se pode acusar os outros de corrupção e compadrio e cometer os mesmos pecados que eles. Os últimos escândalos de nomeações de familiares no Município do Funchal é um exemplo do que não se deve fazer em política se se pretende ganhar um dia eleições. Mas a canibalização do poder não se fica por aqui quando a primeira coisa que se faz, quando se está no poder, é nomear os amigos para tachos, como aconteceu na Frente Mar e na Sociohabita. A verdade é que o Partido Socialista, tal como o PSD e o CDS, meteu gente que só sabe abanar bandeirinhas em lugares de gestão. E foi o que foi!
Muita desta gente é tão autista que não percebeu que na Madeira tudo se sabe, ou então estão-se completamente nas tintas, porque o que interessa é nos quatro anos de poder meter ao bolso o máximo que se puder.
Mas será que existem na Madeira políticos credíveis? Quando o PSD, como partido maioritário tem dificuldades em arranjar candidatos honestos e credíveis imagine-se então a oposição. Hoje em dia as pessoas honestas não querem fazer parte dos partidos. Apenas os que encontram na política um meio fácil de ascensão económica e social é que aceitam ser candidatos em troca de promessas de poder e vencimentos.
O PS não morreu e por isso espera-se que de um PS destroçado surja um novo Partido Socialista, isento e credível. Em vez de escaramuças, espera-se de Célia Pessegueiro e de Carlos Pereira uma decisão de união que seja uma alternativa credível limpando o Partido Socialista dos mesmos hipócritas de sempre.
Nisto tudo, as ratazanas continuam a querer respirar no Partido Socialista, e o último artigo de Miguel Iglésias no Diário é uma triste tentativa de lisonjear o melhor candidato para ser lembrado. Célia Pessegueiro tem o seu apoio? Como Cafôfo teve? Miguel volte para a sua terra, a Madeira não o quer!
Uma palavra final para Miguel Gouveia que se manteve fiel aos seus princípios e vai ser vereador na Camara Municipal do Funchal contra a vontade dos seus correligionários do Partido Socialista. Um bem-haja!
A conclusão que se chega é que a política é tão má na Madeira que já vimos que blogues como o Correio da Madeira e outros são mais oposição que toda a oposição junta.
Obrigado Correio da Madeira!
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 20 de Outubro de 2021
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