Debatam ferozmente mas respeitem a opinião dos outros

 

H á relatos que nos dizem que estamos mais certos do que nunca, porque dar poder a fraca gente só gera o "jogo sujo", esse que uns tanto atiram aos outros mas para o qual são exímios. Como enriquecem e têm sucesso no clima atual de ausência de mérito e de regras iguais para todos? O texto que precede a este (link) é prova disso. Por essa razão, tomamos a iniciativa de esclarecer um pormenor relativamente ao Correio da Madeira. Tudo tem a ver com a pior das censuras, a autocensura, você que se cala por deixar de ter esperança, vontade de participar e dar uma opinião muito mais valida mas sem palco. O palco existe, é o Correio da Madeira. Continue a dar e a fazer contraditório.

A garantia de manutenção do regime está a destruir todas as funções dos pilares da democracia, as instituições são sedes partidárias, a comunicação social é uma sombra mas que se tenta manter idónea com falsos moralismos. Só quem está de acordo com o regime acha bem porque pretende lucrar e contribui para agudizar a situação. Até ao dia que um ambiente sem virtude, carácter, ética e valores se volte contra os próprios. Não se esqueçam que participam numa selvajaria.

O Correio da Madeira vive daqueles que se dedicam a escrever e enviar os seus textos. Nesta oportunidade, queremos fazer a clara distinção entre o que é debate (que pode dar um contraditório feroz porque leva a opinião dos outros em conta e se torna feroz), e os egos que se pavoneiam, os artistas da gralha que recriminam aqueles que são atraiçoados ao escrever pelo telemóvel, ou no pensamento, ou pelo corretor, os que não estão em ambiente perfeito para escolher uma imagem, etc. Estamos fartos de dizer que "não damos notícias, publicamos opiniões" mas alguns ultrapassados falam em Fakes.

Se acompanham e leram alguns textos do Correio da Madeira, devem ter notado que ficamos sem um autor que iria contar histórias do seu baú de recordações, outro autor que iria falar sobre como ler o estado do tempo (como os antigos faziam) e, finalmente, outro que estava a falar sobre o vulcão de La Palma. Há muita coisa que se passa nos bastidores do Correio da Madeira, sempre em anonimato mas até ele tem perfil, com franqueza de espírito em conversas de chat por ser... anónimo. Somos dos que acham que, no momento atual, o anonimato é muito mais um acesso à franqueza do que ao logro.

Quando ficamos sem autores, percebemos que existem alguns exibicionistas que, sem esses textos, pouco ou nada produzem em favor do Correio da Madeira, o seu exibicionismo melindra e silencia gente com valor que regressa ao silêncio, por isso, a sua ausência, longe de ser uma censura, é preservar um dos principais fundamentos pelo qual o Correio da Madeira nasceu: ouvir a opinião dos que se resignaram em silenciar a sua indignação, pensamento e opinião, num momento de narrativa cada vez mais única que deixa muitos para trás, mas que sobretudo só interessa a alguns. Fazer contraditório não é se exibir mas perceber o foco, alguns partidos são "do contra" mas toda a sua ação beneficia o regime.

Pensamos que ficou claro o nosso posicionamento e o porquê de algumas atitudes que tomamos e tomaremos. Estamos a tentar trazer algumas pessoas de volta. Aos outros que lhes falta coragem porque foram infetados pela diabolização, estão a perder o foco, não precisamos da presença mas do conteúdo, esta é a hora certa de falar verdade como em nenhum outro lugar. O regime já tem o seu poder e estão entretidos nos seus esquemas, resta aos outros debater noutro clima, só acordarão na proximidade de outras eleições.

Correio da Madeira

Nota: estamos a melhorar o nosso site.