G ostaria de aproveitar este espaço para enviar uns recados a Paulo Cafôfo, uma vez que traiu a minha confiança e a de minha família. Logo após as eleições autárquicas, o presidente do PS Madeira apresentou demissão e renunciou ao cargo de deputado na Assembleia, em mais uma decisão precipitada, a juntar a tantas outras que lhe foram retirando protagonismo e evidenciando uma falta de rigor atroz.
Cheguei a acreditar neste indivíduo, numa nova forma de fazer política e convenci-me, enquanto funchalense apartidário, em confiar-lhe o meu voto nas urnas, num primeiro momento de forma totalmente consciente, num segundo já algo contrariado, pois sabia que a câmara era tão-somente de trampolim para outros voos.
Costuma-se dizer que os grandes homens demitem-se e que os canalhas vão passando pelos pingos da chuva, de tacho em tacho, de cargo político em cargo político sem apresentarem problemas de consciência.
Convenci-me de que Paulo Cafôfo era diferente, que apesar da evidente falta de preparação política poderia aprender, desde que se mantivesse fiel aos princípios dos quais prometeu nunca abdicar.
Paulo Cafôfo fez tudo ao contrário, enganou-me e, pior, faz-se agora de vítima, alimentando a ideia de que os votos são comprados, com cabazes, frangos congelados e eletrodomésticos. Apelida o povo de escravo e, dessa forma, indiretamente de burro, simplesmente porque não vota onde gostaria. E esta falta democraticidade, esta tentativa de voltar atrás com a palavra, de mentir, de iludir é o espelho da personagem ignóbil que representa.
Por mim, basta. Não consumo mais o meu tempo com este indivíduo, nem me vergo mais a discursos fogazes e sem critério, que mudam como o vento.
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 6 de Outubro de 2021
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