Andam a desaparecer notícias e a acusar pessoas decentes


Boa tarde.

P or profissão relaciono notícias por temas. Para levar a efeito o meu trabalho uso o excel por folhas temáticas e coloco datas, autor da notícia, tema e ligações lógicas da evolução da notícia. Depois, tudo isto que é um trabalho de escrutínio, migra para uma plataforma "passada a limpo".

Acontece que tem sido cada vez mais frequente e galopante o desaparecimento de notícias, não quero falar sobre quais os órgãos de comunicação social onde isto é factual. Em vez disso quero usar o Correio da Madeira para transmitir uma ideia e excluí-la dos outros. Há dias, não deve haver muitas pessoas a fazer o mesmo, contactei o CM para perguntar porque tinham desaparecido algumas publicações e a resposta foi sensata, ou tinham migrado para uma hemeroteca quando renovaram o site e bastou alterar um pormenor ou porque os autores pedem para retirar, por iniciativa própria ou porque são perseguidos. Será que nos outros órgãos de comunicação social sucede o mesmo ou é o autoritarismo purista que solicita aos órgãos de comunicação social? Alguém mais zeloso executa a tarefa? E existe quem deteta. Nesses não há pormenores de sites de segunda linha como histórico. Pura e simplesmente desaparece. Poderia falar de um futuro com notícias (matéria prima) enviesadas mas deixo para outra altura.

Agora vou contar a minha experiência de perseguição, sob duas formas. Quando encontro algo interessante, assim bastante singular, seja o que for e na hora que encontro, publico no meu Facebook e, sendo membro de vários grupos partilho. Alguns têm tudo a ver com a minha profissão mas nem assim escapo. Porque somos conhecidos, eu e alguns administradores de grupo, têm me dado conta de que sou acusado de incentivo ao ódio, à xenofobia, à pornografia, etc. Fiquei siderado. Pedi provas e comprovaram. Percebi que na minha inocência em atribuir curiosidade ao que publico, este afeta o panorama político e as acusações muitas vezes nada têm a ver com a publicação mas sim na vontade dolosa de adjetivar pelo mais grave para ser banido ou censurado. E pelo que me foi mostrado, são perfis que nunca reagem ou comentam, existem para censurar. O Facebook faz-lhes a vontade sem piscar os olhos.

Há outro tipo de censura, escaldado por deitar trabalho fora ou melhor por passar por mentiroso sem provas, tenho compilado o meu próprio acervo, em vez de exclusivamente links copio os elementos e menciono o link original de consulta. Este acervo é pessoal e não público, em defesa do meu trabalho. No fundo faço um backup para não deitar trabalho a perder. Sucede que aqui também sou visado, com uma parte de razão em quem acusa, sobretudo nos vídeos, ao ponto de ter sido bloqueado no Youtube. Moral da história, agora guardo em pastas nos meus discos pessoais, é mais fácil de catalogar mas tenho despesas. Duas estações de TV são exímias nisto de acusar, uma outra é 5 estrelas, completamente ao contrário, e acho piada que muitas vezes as duas mais esquisitas vão ao espólio da estação decente.

Várias questões se põem, quanto tempo é exigido para que uma notícia esteja acessível? Os órgãos de comunicação social são obrigados a preservar para além do tempo legal das notícias? O que sinto é que há elementos que querem apagar o seu passado para não serem apanhados em contradições e vejo que, tal como usam os buracos da lei para se safarem da justiça com bons advogados, agora controlam a comunicação social para novos pedidos diretos ou por mandaretes. Por outro lado até onde vai os direitos de autor? Uma estação de TV tem direito a um tempo básico sobre assuntos com direitos de autor para fazer uma peça informativa mas outro profissional não para "contar a história"? Esta pandemia ensinou alguns cantores como caíram na sua própria armadilha, os direitos de autor impediram que eles próprios com quem detinha os seus direitos, os fizessem ficar amarrados em casa sem poder usar a tecnologia disponível.

Creio que entre sonsos, legislação e redes sociais, há muito para rever.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 23 de Outubro de 2021
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