A negação de Pedro


A negação de Pedro por Caravaggio

o mesmo dia, o jornal dado de barato ao senhor DTT-Mór, repete-lhe a narrativa de que os redenominados Cimentenses são vadios, através de um encarregado de colocar as notícias como lhe dão jeito, e elogia quem sem capacidade tem um tacho, só porque o mundo arrancou. Como em tantos casos de expediente e benesses do céu, o elogio cai no colo dos inoperantes. É a história de cair em graça mas também de viver num mar de oportunidades, porque assenta bem cuidar da imagem de uma cara metade de obrar.

Mesmo tendo ganho pela sua marioneta da capital, o senhor DDT-Mór deve ter em conta que há muitos Cimentenses que estão contidos a observar. O senhor dos repastos de túnel e festins de terraço, gestor da alta roda das verbas encomendadas e do sucesso eleitoral, só engana alguns. Tem bagalhuço para gastar em todo tipo de coligações, ofertas e compras de antas com o dinheiro social e colectivo. É a vantagem de ter marionetas no governo, bem que andamos na Mariofa.

Os vadios há mais de uma década vêem-se a sumir sem oportunidades, a pensar na juventude que lá vai e a velhice que não chega, a se consumirem em compridos mas ainda carregam com estes selvagens desde os defaults do país e da região, onde aqueles que mais lucraram foram os protegidos do governo, tal como agora com a pandemia. Apoios e mais apoios, excepções no confinamento, ajustes directos, criação de empresas para receber a Bazuca em moldes mais sofisticados do que a Lei de Meios, o senhor DDT-Mór não deseja bem aos madeirenses só o esclavagismo, sugou-lhes a riqueza e vai lhes sugar a vida, eles são vadios sem nunca provar a abastança de alguns de língua afiada, os vadios ricos. Os que mais lucram são os que mais ofendem. Quem mais lucrou com a dívida da Região? Quem recebeu directo e quem depois comprou os escombros da sociedade, aquela sem privilégios nem atenção. O génio da dívida nunca anda mal humorado, o amigo do DDT-Mór, esfregam-lhe com frequência a lâmpada mágica, a magia nunca se desfaz desde que não desapareça. Os génios e os géniozinhos prestam um assistencialismo que tornou o DDT-Mór num dos piores inimigos da Madeira, quer queiram, quer não, está-lhe a subir à cabeça e não tem instrução para ser melhor.

Apesar deste passado e de um futuro risonho para os mesmos, o encarregado de colocar as notícias deveria se dar à maçada de verificar quantos, com belos tachos, não põem os pés no trabalho e recebem. São os vadios remunerados, lista que nunca verá a luz do dia, mas diverte-se irresponsavelmente a matar gente sã com "vadios".

O que está a acontecer nos últimos meses são diferentes níveis de Estado a sobrepor-se aos cidadãos. A criar uma espécie de moratórias sob forma de políticas sociais ao desbarato. O que está a acontecer é uma ajuda sem critério para consumir sem vincar a necessidade de produzir.

E o betão que sustenta até o seu emprego não é ao desbarato? Este lugar é cleptocrata e nada sossega ou sacia o ímpeto ganancioso e, muitos dos que estão ao serviço do DDT-Mór, os geniozinhos, sentem um prazer sádico de magoar e ferir porque perderam a sensibilidade social. Estão mais doentes da cabeça do que todos estes meliantes honrados da reluzente Singapura da Dourada, a Pérola de Cimento.

Isto continuará assim, agora com mais esperança depois da "Pena Capital" ter legitimado tudo por mais uns anos. Espero ainda estar vivo quando tudo colapsar e muitos colaboracionistas negarem como Pedro a sua contribuição contra a Madeira e os madeirenses. A explicação para o sucesso desta linguagem está nos censos e resume-se ainda melhor quando chegados às Regionais os poderosos vão fazer campanha além mar.

Acho bem que toda a gente anote nomes no decurso desta surubada para o dia do julgamento final, eles são hábeis a mudar de lado e a negar 3 vezes como Pedro. Tanto dispensam com crise fictícia como besuntam uma amizade nauseabunda.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 9 de Outubro de 2021
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