A Madeira precisa de um 4º poder


P or mais que se esfolem a dizer o contrário, a família Blandy e os jornalistas em geral estragaram tudo, por isso necessitamos de uma iniciativa privada capaz de se aguentar numa ditadura, neste ambiente hostil de bufos e vendidos, dos colaboracionistas ds DDT que minam, de um projeto e jornalismo afastado desta salmoura de interesses que passa os dias a bajular o poder, a encaminhar o pensamento do eleitorado e a fugir da notícia.

A Madeira é um antro e, partir desta afirmação, muitos dos que estão com a massa cinzenta atrofiada não querem saber de mais nada, acham que é contra a sua terra em vez de salvá-la. Muitos acham que esta cleptocracia é um modelo económico, pensam que na falta de melhor e se der para todos, com todos cúmplices, é boa, até ao dia em que cada um tiver um chouricinho e lhe parecer bem enquanto eles se exibem com grandes varas reluzentes. Até ao dia em que as engenharias financeiras e os fundos perdidos estiverem aplicados no que não interessa ao desenvolvimento social e os abastecidos de fundos europeus se manifestarem arrogantes e esclavagistas... como já se vê.

Mas, e quem pega nisso? A tradução real desta centralidade do universo, constituída só por superlativos e que na realidade é uma rocha no Atlântico com algum interesse de se visitar em turismo, a mesma que se sente com a Coreia do Norte, será sempre o fim de mundo na perspetiva de fora para dentro, logo que acabe a curiosidade superficial e se veja e sinta a realidade. Para vida activa... não obrigado. Sardinha que o gato leva...

Curioso é se juntar A com B e perceber que um novo projeto jornalístico independente, que faça notícias e jornalismo de investigação em vez de revistas cor-de-rosa, pode levar a alguma inversão no nosso esgotamento geográfico e trazer mais democracia. Se não deres a tua terra como perdida, terás menos tendência em emigrar e usarás a tua esperança de vida a desenvolver algo cá. Para isso é preciso justiça, independência, fim do isolacionismo e concursos onde o mérito prevaleça e a seleção natural seja uma realidade. Assim com as maiores bestas em uso da palavra é um inferno.

Com mais jornalismo acabam-se os bufos que "pocilgam" e regressa o caráter, os vendidos envergonham-se, a Justiça sentirá mais força em vez de ser passiva e cooperante, a Opinião Pública sentirá mais realidade mas sobretudo os elementos da Cleptocracia Madeirense, não continuarão a enriquecer e a comprar tudo e todos. Não mais a verdade se calará para a mentira se exibir com arrogância.

Se a fada madrinha me aparecesse ou se o génio da lâmpada surgisse num esfregar de mãos, não pediria para mim mas por todos, um jornalismo livre na Madeira.

Nota: se houvesse um novo projeto, nem um jornalista no ativo entraria, seria tudo novo, sem vícios ou vontade de destruir ou "servir", não mais bufos e falsos, não mais invocadores, citações e demais artifícios de uma no cravo e outra na ferradura, não mais assessores dentro das redações. Não mais criados do poder.

Outra Nota: Parabéns Correio da Madeira.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2021
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