A leitura das eleições no Marítimo

 

Q uer me parecer que cada eleição que ocorra nesta terra será elevada ao estatuto de guerra e a equipa que ganha na política é extensiva a todos os ramos de actividade lobista, por isso disponibiliza-se a acudir a outros elementos da máfia no bom sentido. Parece que cada peça nesta máfia organizada não pode cair sob pena de, por uma ponta, se começar as desfiar o lençol de interesses e aldrabices pegadas de que bem suspeitamos haver às toneladas na Madeira. Quando vejo Jardim indo a todas, sinto alguém com medo que se descubra, em vida, o que ele realmente foi para a Madeira. Há um fel, um ódio e uma violência verbal contra os adversários em democracia que é do foro de psicopata ou aflito.

É uma ousadia muito grande se ter negócios particulares usando o clube e perguntar ao concorrente se dispensa o vencimento. Se calhar ter vencimento e trabalhar em prol do Marítimo, em vez de sugar, seria muito mais proveitoso para o mesmo.

O que sei é que por conta de manter esta máfia generalizada e interligada temos que assistir às instituições a definhar, completamente cristalizadas. Chega-se a um momento em que parece que os resultados desportivos não contam mas os estatutos de todos e os negócios sim. A mesma lógica das Autárquicas. Se dispensaram o MSG por boas contas é natural que aprovem CP por contas suspeitas. Infelizmente uns fazem uma leitura pessoal e outros consomem tretas e embalam no fanatismo ... ou também em interesses pessoais. 

Será que há medo de conhecer a verdade é motivo para muitos preferirem o silenciamento? O facto é que cada vez há mais lata e cinismo em se fazer de santo quando se é pleno aderente da máfia.

Paralelamente ao Marítimo, estando ou não estando, imitando ou tendo esquema próprio, os negócios no futebol português estão sob suspeita do Fisco e ascendem a 500 milhões de euros em transferências envolvendo clubes nacionais e estrangeiros, offshores, negócios paralelos, uma autêntica variante "construção" sob os mesmos moldes. Por vezes com os mesmos agentes.

Se tudo se resolve a contento, reconhecendo que existe dolo mas saindo ilibado, só há uma solução, a alternância, mudar em eleições. Eis a oportunidade. Parece que qualquer eleição é uma ameaça, uma corrosão. Que tal lucrar com futebol de primeira?

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 10 de Outubro de 2021
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