Vá votar. Vote consciente e por todos.

 

N a véspera de eleições, queria chamar a atenção daqueles que estão desinteressados da política porque acham que não lhes afeta. Para aqueles que acham que ir a votar não vale a pena, pois tudo fica na mesma, porque os políticos são todos da mesma laia. Para aqueles que não valorizam a liberdade e que não sabem que para conservá-la é imperativo votar. Para os abstencionistas por costume só quero que reflitam, isto é, não ir a votar permite que o sistema partidário ganhe, porque os chupistas, chulistas e interesseiros, inscritos ou não num partido mas, com “cunha garantida”, são os que desfilam com bandeiras e lutam por manter as coisas como estão, à espera de benefício para eles e para mal da sociedade, são imensos na política para se servir.

Já viu algum político ou politiqueiro desistir da política? São os que sabem a diferença que faz um voto. Se só todos os militantes dos partidos votam e o resto da sociedade fica em casa não é difícil adivinhar quem ganha. Votando se premia ou castiga. Afasta o inútil e permite dar a oportunidade a outro de fazer melhor ou pior, mas pelo menos é outro, se for o caso. Assim não deixamos sempre os mesmos maus pela indiferença, pomos a trabalhar porque sabem que não ganharão uma próxima vez mais só pelos votos do seu próprio partido.

Não vale a pena ficar deitado e esperar o resultado. Não votar, votar nulo ou votar em branco não é uma forma válida de protesto, porque alguém terá que cumprir essas funções e esse alguém pelo menos foi escolhido por voto e não por azar de somas e percentagens. Não podemos ser indiferentes ao que nos espera nos próximos anos, com a resignação de aguardar migalhas dos politiqueiros, seja do partido que for. Votar é colocar o civismo a se manifestar, é a atitude de uma sociedade desenvolvida e que está atenta a seu futuro porque determina em quem delegar as decisões que vão afetar a evolução ou a falência familiar, empresarial, social ou migrar.

É vergonhosa a quantidade de abstencionistas em cada período eleitoral, porque desonra a luta de aqueles que deixaram a pele nas ruas e prisões para termos a “liberdade de não votar”, de não decidir, de não aportar nem a opinião, mas só de queixarmo-nos dos resultados com resignação e desleixo. Pelo bem comum: VOTE!

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 24 de Setembro de 2021
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